VÁ À LUTA, E JAMAIS ACEITE FAVORES D’ALGUÉM

 

Dádivas a que, pois, se aceitam

E recebidas são de alheias mãos

Sob a condição, é claro, de se pagar a quem agora [então] deve

Na verdade, um camuflado ou, quem sabe, explícito suborno

(O qual aceitou)

Pergunto-vos agora:

Valeria a pena?

 

Não! Definitivamente prefiro ir à luta

Ainda qu’eu demore a obter o que nest’instante tanto quero e desejo

Será mais sensato

Será realmente nobre

Será puro

Será inocente (já que não me sentirei “culpado”)

Considerando, principalmente, que veio de meu próprio esforço e trabalho

 

Favores d’alguém!?

Oh, não! de form’alguma

Simplesmente ... de ninguém

E não será por orgulho, mas não mesmo [pelo qu'então recuso]

Será para que assim não me torne, pois, d’alguém o seu maior refém

Ao que não poderá [nunca] me cobrar (nada)

Minha dignidade vale mais

Muito mais

Até porque não estou à venda

 

30 de setembro de 2024

 

IMAGEM: FOTO REGISTRADA POR CELULAR

 

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 30/09/2024
Código do texto: T8163191
Classificação de conteúdo: seguro