DE QUEM É A CULPA?

 

“O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe”

(Jean-Jacques Rousseau)

 

"A existência precede a essência"

(Jean-Paul Sartre)

 

O Homem...

dá forma ... ao mundo

O mundo ...

deforma ... o homem

Ou será que não é bem assim?

 

Mas, se o homem esculpe o mundo, ele, então, teria sua culpa

Posto tal fato, por que [ele] não a assume?

Não, a verdade é que ele se desculpa pelo o que fez ... ao mundo

A sê-lo [sempre] assim

E joga toda a culpa no próprio mundo ... que ele mesmo esculpiu (e somente ele)

 

E chega a ser interessante a sua (nossa) conduta

Onde ninguém assume nada

E coloca (o tempo todo) a culpa nos outros (em alguém)

A acreditarmos que nós não somos os outros

E que somos uns dos outros separados

Quando, na verdade, somos a extensão de todos

 

 

E deste modo fazemos:

Jogamos a pedra em alguém e escondemos a mão

E dizemos que foi outro quem jogou

 

Ou será que o mundo é quem esculpiu ... o Homem?

Ou será que ambos é que formam e se deformam?

Quem criou quem?

E quem matou quem?

 

Quem de fato esculpiu quem?

Ou, de quem é mesmo a culpa?

Se dissermos que é do mundo, eis aqui ... a nossa grande “desculpa”!

 

 

26 de setembro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

DE QUEM É A CULPA?

 

“O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe”

(Jean-Jacques Rousseau)

 

"A existência precede a essência"

(Jean-Paul Sartre)

 

O Homem...

dá forma ... ao mundo

O mundo ...

deforma ... o homem

Ou será que não é bem assim?

 

Mas, se o homem esculpe o mundo, ele, então, teria sua culpa

Posto tal fato, por que [ele] não a assume?

Não, a verdade é que ele se desculpa pelo o que fez ... ao mundo

A sê-lo [sempre] assim

E joga toda a culpa no próprio mundo ... que ele mesmo esculpiu (e somente ele)

 

E chega a ser interessante a sua (nossa) conduta

Onde ninguém assume nada

E coloca (o tempo todo) a culpa nos outros (em alguém)

A acreditarmos que nós não somos os outros

E que somos uns dos outros separados

Quando, na verdade, somos a extensão de todos

 

E deste modo fazemos:

Jogamos a pedra em alguém e escondemos a mão

E dizemos que foi outro quem jogou

 

Ou será que o mundo é quem esculpiu ... o Homem?

Ou será que ambos é que formam e se deformam?

Quem criou quem?

E quem matou quem?

 

Quem de fato esculpiu quem?

Ou, de quem é mesmo a culpa?

Se dissermos que é do mundo, eis aqui ... a nossa grande “desculpa”!

 

26 de setembro de 2024

Paulo da Cruz Gomide
Enviado por Paulo da Cruz Gomide em 26/09/2024
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