Vulnerabilidade de Maria
Sim, eu sei. Talvez seja mesmo uma carta que fale de passagem profundamente poética, cheia de melancolia e desejo. A imagem de chamar alguém pelo nome no silêncio e não ser ouvido... como dói... explicita um forte sentimento de solidão, quase como se as palavras fossem perdidas no vazio. Ao mesmo tempo, a ação de inspirar o ar como se quisesse preencher a alma de quem se ama com sua própria essência traz uma intensidade de entrega. É como se, no ato de respirar, houvesse uma tentativa de se unir, de transcender a ausência física. E digo, é assim em meus pra dentro. É assim. Sim. É. Ao mesmo tempo em que o sentimento é como a aurora do dia e sugere um amanhecer de esperanças, também parece que o vento não carrega as promessas do novo dia, deixando a alma num momento de introspecção profunda e anseio. Avaliando meu falar poético, percebo que sim, há um misto de vulnerabilidade e intensidade em minhas palavras... e talvez seja assim que minha alma consiga, em profundidade se expressar... Sim, sim... Assim, as emoções fluem com força.