Intelectuais

O indivíduo que julga que seus pretensos conhecimentos adquiridos através de alguns anos de permanência em faculdades, sejam quantas forem, e leituras de centenas ou milhares de livros pode superar o conhecimento de fato acumulado por milhões de pessoas ao longo de séculos ou milênios, esse indivíduo é na realidade não um intelectual como ele próprio se supõe, mas o mais estúpido dos seres.

Muitas das tragédias humanas tiveram origem na pretensão de intelectuais de “saberem o que é melhor para a sociedade” e ignorarem que o Conhecimento adquirido pela Humanidade é o resultado de um processo contínuo de tentativa e erro de um número de pessoas que hoje ultrapasse 8 bilhões ao longo de milênios e não de soluções mágicas tiradas do próprio rabo de um momento para outro.

Um exemplo clássico desses delírios encontramos na Economia, onde “paraquedistas” como Karl Marx acreditaram que uma das mais elementares e naturais formas de relação social, as trocas econômicas, poderiam ser substituídas pelo desastroso planejamento centralizado nas mãos de teóricos.

Foi graças a contribuição dos intelectuais que a Humanidade viu acontecer grandes tragédias nos últimos séculos, como a Revolução Francesa, o Comunismo e o Nazismo.