A Perda.
A Perda.
A vida é simples em si, descomplicando a vida de nós dois, ainda que teimamos em complicar-la com sentimentos tão pequenos que um grão de areia torna-se um mundo. Nesta vastidão de pequenos gestos, palavras e pensamentos muitas vezes definida por você como "Sincericidio" à perdi.
Eu à perdi sem qualquer intuito de perde-la.
A tive sem qualquer menção de obter-la.
A conheci sem qualquer, mas, com um bem querer qualquer.
Nas madrugadas isoladas suas lembranças vem mais fortes, nas outras, corriqueiramente suas lembranças se fazem eternas companheiras.
Nos dias de poucas luminosidades, meu momentos são tão claros como suas letras compondo versos, nos outros, com sol a pino, os momentos são tão visíveis quanto sua voz narrando a beleza de existir.
Já nas tardes solitária, como agora, sentado no quintal imaginando sua presença tão viva, que, acredito vê-la sentada ao meu lado revelando segredos tão misteriosos quanto posso atrever dizer: - Vem da sua natureza indecifrável e do seu sorriso totalmente enigmático. Você foi alguém que chegou, passou, e, partiu sem entender minha natureza Geminiana de ser. Como tal, achando ter liberdade para mostrar-me, no momento errôneo de achar, afastei-a. Embora esse afastamento era uma capa para perder-te e perdi!..
Nesse oceano com tempestades nun como d'água, criamos um maremoto de Tsunamis, cujo caráter destrutivo não passou da beira de uma breve conversa, que, vendo hoje o quão complicamos nossas vidas, percebi então, que, na simplicidade desta, um breve olhar traria de volta o que perdemos.
Apenas para você...
Obs.: Você diz que à plagio. Se fizesse, de certo a beijaria toda vez que desenhasse nos textos à ti oferecido com letra "D" de seu nome.
Texto: A Perda.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 21/09/2024 às 16:12