Deus na Visão do Espiritismo Libertário: O Deus de Espinoza

No Espiritismo Libertário, Deus é entendido de maneira não convencional, rompendo com a ideia de um ser antropomórfico, consciente e interveniente. Inspirado no Deus de Espinoza, essa perspectiva não vê Deus como um criador pessoal que responde a orações ou que governa o mundo segundo um plano definido, mas como a totalidade da natureza, o conjunto das leis universais e a própria essência do cosmos.

Para Espinoza, Deus e a natureza são uma coisa só, inseparáveis. Essa visão nega a noção de uma divindade separada da criação, enfatizando que o divino está em tudo o que existe. O Espiritismo Libertário adota essa concepção, promovendo uma visão em que o sagrado é inerente ao próprio universo e às suas leis, sem a necessidade de uma inteligência superior que julga ou dirige os destinos humanos.

Deus, portanto, é visto mais como uma força impessoal, o princípio fundamental que permeia todas as coisas e que dá origem à ordem e à harmonia do cosmos. Essa força não está preocupada com as questões humanas de bem e mal, mas simplesmente é, assim como as leis da física ou a estrutura do espaço-tempo.

Esse entendimento de Deus é profundamente cético em relação à intervenção divina e não busca explicações sobrenaturais para os mistérios da vida. Em vez disso, o foco está na aceitação da realidade tal como ela é, promovendo um viver prático e conectado à natureza, livre de ilusões sobre recompensas ou punições divinas.

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