Intangível
Abaixo do mar de estrelas, sob a chuva de estilhaços do espelho de sonhos, a criatura de asas de papel quebrou. No fragmentar do coração de vidros, pedaços de sonhos preencheram o vitral na pintura a se afogar. Na dor oculta no silêncio, alma quebrada permanecer a no recesso em notas de músicas perdidas repousar. No próprio quebrar, o rosto sem face oculta no derramar do oceano celeste, o sangrar do ferimento a sangrar o sangue sem sangue da cicatriz gravada na alma. Fantasma sem reflexo de nenhum lugar, perdido em que a nenhum lugar permanecer a poder ficar. Sonho quebrado que queria somente se encontrado ao acordar, alma intangível do condenado a no silêncio perdido se perder.