“MAS”... E... “SE”
“Numa situação difícil, quando nada mais fizer sentido para você,
ouça o seu coração, ele lhe mostrará o caminho”
(Johann Goethe)
Nem sempre o mendigo terá a esmola pedida (é fato)
ao estender sua mão a quem dele se lhe aproxima
E, s’esmolejar foi tudo que em sua vida o fez, decerto [que] não
se revoltou [sempre] quando alguém lhe negou sua súplica
(Em razão de sua experiência no humano convívio)
A vida, oh! quantas vezes nos fecha na cara suas portas!
Ávid’alma a mirar o outro lado do caminho
Oh! Eis que s'entristece diante certas palavras (cujos ouvidos não toleram)
Ou então muito se revolta frente sua sonoridade
O fogo do querer e dos desejos que, às vezes, se apaga
D’alvoroçada alma ou, quem sabe, obcecada para seguir em frente
Todavia, por vezes se vê obrigada a parar
E por quê?
“Mas”... e... “se”
Cad’uma dessas palavras a ser qual uma vírgula a se fazer
na linha em que s’escreve ... a própria vida
“Mas”... e... “se”
Como um frear um veículo a que seguir livremente quereria
Porém, n’uma devida hora vede que não pode
(Devido a uma “adversidade”, ou então uma “condição”)
“Mas”... e... “se”
Conjunções adverbiais (em su’essência e forma)
Sendo uma "adversa" e a outra "condicional"
“Mas”!
Num’hora em que a vida nos apresenta, talvez, um obstáculo
(Um impedimento ou uma oposição a se ter... no caminho)
“Se”!
N’um instante em que se deve obedecer a uma cláusula
Ou mesmo uma imposição a que cumprida precisa ser
(E cuja desobediência lhe impedirá de prosseguir)
“Mas”... e... “se”
Quantas vezes você já ouviu tais palavras ... em sua vida?
E nest’hora eu me lembro o que o incrível poeta português dizia:
“Todo esforço, qualquer que seja o fim para que tenda, sofre,
ao manifestar-se, os desvios que a vida lhe impõe” (Fernando Pessoa)
18 de setembro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
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FORMATAÇÃO SE AS ILUSTRAÇÕES
“MAS”... E... “SE”
“Numa situação difícil, quando nada mais fizer sentido para você,
ouça o seu coração, ele lhe mostrará o caminho”
(Johann Goethe)
Nem sempre o mendigo terá a esmola pedida (é fato)
ao estender sua mão a quem dele se lhe aproxima
E, s’esmolejar foi tudo que em sua vida o fez, decerto [que] não
se revoltou [sempre] quando alguém lhe negou sua súplica
(Em razão de sua experiência no humano convívio)
A vida, oh! quantas vezes nos fecha na cara suas portas!
Ávid’alma a mirar o outro lado do caminho
Oh! Eis que s'entristece diante certas palavras (cujos ouvidos não toleram)
Ou então muito se revolta frente sua sonoridade
O fogo do querer e dos desejos que, às vezes, se apaga
D’alvoroçada alma ou, quem sabe, obcecada para seguir em frente
Todavia, por vezes se vê obrigada a parar
E por quê?
“Mas”... e... “se”
Cad’uma dessas palavras a ser qual uma vírgula a se fazer
na linha em que s’escreve ... a própria vida
“Mas”... e... “se”
Como um frear um veículo a que seguir livremente quereria
Porém, n’uma devida hora vede que não pode
(Devido a uma “adversidade”, ou então uma “condição”)
“Mas”... e... “se”
Conjunções adverbiais (em su’essência e forma)
Sendo uma "adversa" e a outra "condicional"
“Mas”!
Num’hora em que a vida nos apresenta, talvez, um obstáculo
(Um impedimento ou uma oposição a se ter... no caminho)
“Se”!
N’um instante em que se deve obedecer a uma cláusula
Ou mesmo uma imposição a que cumprida precisa ser
(E cuja desobediência lhe impedirá de prosseguir)
“Mas”... e... “se”
Quantas vezes você já ouviu tais palavras ... em sua vida?
E nest’hora eu me lembro o que o incrível poeta português dizia:
“Todo esforço, qualquer que seja o fim para que tenda, sofre,
ao manifestar-se, os desvios que a vida lhe impõe” (Fernando Pessoa)
18 de setembro de 2024