BENDITA METAMORFOSE: MORRE A LAGARTA E NASCE ... A BORBOLETA

 

"O que semeia não nasce a não ser que primeiro morra.

Quando semeais, não semeais o corpo que virá a ser,

mas apenas uma simples semente, assim como a

semente de trigo ou outra qualquer " (1 Coríntios 15:35-37)

 

E, inesperadamente, os "vivos" s'estremecem ... (todos)

D'angústia a paralisar as almas qu'ela invade ... agora

E como ela nos açoita!

A acenar para todos o espectro da irônica morte

 

E, então, nos escondemos

E nos trancamos em nossos lares

Como se já estivéssemos, previamente, em nossos túmulos

Quanto horror, meu Deus!

Quanta aflição!

Quanto desespero!

Todavia, seria racional?

Seria sensato?

 

 

E não se é assim o tempo todo a vida (embora não percebamos)?

Das desprotegidas e tão miseráveis almas que, nest'exílo, se cansam de viver

De nossas vidas que decompostas inevitavelmente serão para em seguida serem

sei lá o quê!

 

Ah! Quanta fé nas palavras do bravo apóstolo:

"Eu morro todos os dias, e é por isto que eu vivo...

Todos os dias enfrento a morte"

 

E, a lembrar a máxima do incrível Antoine Lavoisier a dizer:

"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"

A concluir ser a morte uma "tremenda" mentira

Ou que tudo neste prazo é tão somente um natural processo

N'uma mística viagem onde não sabemos d'onde viemos

E menos ainda par'aonde iremos

 

Sendo, justamente por causa disto, a "inventar" religiões (tantas)

Amedrontando-nos com suas falácias e mentiras

E, principalmente, a afastar-nos de Deus ... [que é a Verdade]

 

1713121.jpg

 

Ah! Enclausurada a que s'encontrava naquel’hora ... a lagarta!

Seria a Natureza indiferente quanto a ela pelo qu'então lhe fazia?

E verdade, é qu'ela, pois nada [daquilo] entendia

 

Ordem natural!?

E quem aqui a ela, por sua livre vontade, se renderia?

Então! Felizes as pedras por não terem alma! (será?)

E, portanto, seguem a regular ordem de tudo ... sem resistência alguma

 

Na terra que nós, humanos, chamamos de “morte” ou, o"final de tudo"

E visto ser nossa maior certeza, n’uma hora ou n'outra

E eis a que o medo nos assalta e machuca

 

Todavia, sempre aquele pendor pel'avidez de possuir o que não é nosso:

A vida!

Na maldita hipocrisia em se afirmar na oração:

"Seja feita a vossa vontade!"

Pelos lábios que dizem, mas que a alma para si mesmo ... nega

Já que não aceita

 

 

E então, no prazo a que fixado fora, eis que lagarta "morre"

Mas, em seguida, veio a "nascer" ... uma linda borboleta

Aquela que, antes, oh! não queria de form’alguma a sua "morte"

 

18 de setembro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

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FORMATAÇÃO SE AS ILUSTRAÇÕES

 

BENDITA METAMORFOSE: MORRE A LAGARTA E NASCE ... A BORBOLETA

 

"O que semeia não nasce a não ser que primeiro morra.

Quando semeais, não semeais o corpo que virá a ser,

mas apenas uma simples semente, assim como a

semente de trigo ou outra qualquer " (1 Coríntios 15:35-37)

 

E, inesperadamente, os "vivos" s'estremecem ... (todos)

D'angústia a paralisar as almas qu'ela invade ... agora

E como ela nos açoita!

A acenar para todos o espectro da irônica morte

 

E, então, nos escondemos

E nos trancamos em nossos lares

Como se já estivéssemos, previamente, em nossos túmulos

Quanto horror, meu Deus!

Quanta aflição!

Quanto desespero!

Todavia, seria racional?

Seria sensato?

 

E não se é assim o tempo todo a vida (embora não percebamos)?

Das desprotegidas e tão miseráveis almas que, nest'exílo, se cansam de viver

De nossas vidas que decompostas inevitavelmente serão para em seguida serem

sei lá o quê!

 

Ah! Quanta fé nas palavras do bravo apóstolo:

"Eu morro todos os dias, e é por isto que eu vivo...

Todos os dias enfrento a morte"

 

E, a lembrar a máxima do incrível Antoine Lavoisier a dizer:

"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"

A concluir ser a morte uma "tremenda" mentira

Ou que tudo neste prazo é tão somente um natural processo

N'uma mística viagem onde não sabemos d'onde viemos

E menos ainda par'aonde iremos

 

Sendo, justamente por causa disto, a "inventar" religiões (tantas)

Amedrontando-nos com suas falácias e mentiras

E, principalmente, a afastar-nos de Deus ... [que é a Verdade]

 

Ah! Enclausurada a que s'encontrava naquel’hora ... a lagarta!

Seria a Natureza indiferente quanto a ela pelo qu'então lhe fazia?

E verdade, é qu'ela, pois nada [daquilo] entendia

 

Ordem natural!?

E quem aqui a ela, por sua livre vontade, se renderia?

Então! Felizes as pedras por não terem alma! (será?)

E, portanto, seguem a regular ordem de tudo ... sem resistência alguma

 

Na terra que nós, humanos, chamamos de “morte” ou, o"final de tudo"

E visto ser nossa maior certeza, n’uma hora ou n'outra

E eis a que o medo nos assalta e machuca

 

Todavia, sempre aquele pendor pel'avidez de possuir o que não é nosso:

A vida!

Na maldita hipocrisia em se afirmar na oração:

"Seja feita a vossa vontade!"

Pelos lábios que dizem, mas que a alma para si mesmo ... nega

Já que não aceita

 

E então, no prazo a que fixado fora, eis que lagarta "morre"

Mas, em seguida, veio a "nascer" ... uma linda borboleta

Aquela que, antes, oh! não queria de form’alguma a sua "morte"

 

18 de setembro de 2024

 

Anonymous Real
Enviado por Anonymous Real em 18/09/2024
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