INDECISÕES!

 

“Sou uma pessoa insegura, indecisa, sem rumo na vida,

sem leme para me guiar:

na verdade não sei o que fazer comigo”

(Clarice Lispector)

 

Coisas da vida!

Que certeza pode ter na vida ... da própria vida?

O que vê a miserável alma da eternidade o que s’encontra ... no tempo?

Não tanto, é claro, o que se trata da míope vista

Como tanto do que ela sabe e nisto amparada entrega toda sua vida?!

 

Mas, como é possível saber com segurança que não seja truque de sua imaginação?

(Tão fantasiosa e brincalhona!)

 

E quem agiria somente em nome da lucidez e da razão nest’exílio?

No que, às vezes, o apetite grita tão alto em nossas vontades!

A fazer-nos surdos à voz do entendimento claro (em tempos escuros)!

E, portanto, ei-la a por os olhos somente na promessa do gozo

(Ainda que lágrimas e remorsos mais tarde se colhem)

 

1713015.jpg

 

Precipitação ... na ação?

Talvez sim, talvez não!

Oh! Mas quem pode estar neste mundo a nunca errar?

E quem poderia a algum lugar chegar estando parado no tempo?

Simplesmente ninguém

 

Não, nada neste mundo pode garantir a pobre alma a que caminha certo nos passos

(incertos) em qu’ela segue

No que não pode contar com ninguém nem com cois’alguma

A não ser [e somente] co'ela própria

 

1713016.jpg

 

E, deste modo, sozinha ela deve ... seguir

Ainda que indecisa quanto ao seu real destino

Mas segue...

(Até porque não pode... parar!)

 

17 de setembro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

INDECISÕES!

 

Sou uma pessoa insegura, indecisa, sem rumo na vida,

sem leme para me guiar:

na verdade não sei o que fazer comigo”

(Clarice Lispector)

 

Coisas da vida!

Que certeza pode ter na vida ... da própria vida?

O que vê a miserável alma da eternidade o que s’encontra ... no tempo?

Não tanto, é claro, o que se trata da míope vista

Como tanto do que ela sabe e nisto amparada entrega toda sua vida?!

 

Mas, como é possível saber com segurança que não seja truque de sua imaginação?

(Tão fantasiosa e brincalhona!)

 

E quem agiria somente em nome da lucidez e da razão nest’exílio?

No que, às vezes, o apetite grita tão alto em nossas vontades!

A fazer-nos surdos à voz do entendimento claro (em tempos escuros)!

E, portanto, ei-la a por os olhos somente na promessa do gozo

(Ainda que lágrimas e remorsos mais tarde se colhem)

 

Precipitação ... na ação?

Talvez sim, talvez não!

Oh! Mas quem pode estar neste mundo a nunca errar?

E quem poderia a algum lugar chegar estando parado no tempo?

Simplesmente ninguém

 

Não, nada neste mundo pode garantir a pobre alma a que caminha certo nos passos

(incertos) em qu’ela segue

No que não pode contar com ninguém nem com cois’alguma

A não ser [e somente] co'ela própria

 

E, deste modo, sozinha ela deve ... seguir

Ainda que indecisa quanto ao seu real destino

Mas segue...

(Até porque não pode... parar!)

 

17 de setembro de 2024

Anonymous Real
Enviado por Anonymous Real em 17/09/2024
Reeditado em 17/09/2024
Código do texto: T8153601
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