COMAMOS E BEBAMOS PORQUE AMANHÃ MORREREMOS
Alvorada viva... do ano que outrora s’iniciou
Todavia, não s’evitou a imperiosidade de seu ocaso
Arrematou-se, pois o dia ... o mês ... o ano
Do ardente sol a que n’uma hora queimou a pele
Deste mesmo mesmo [sol] que principiou-se em seu instante pela manhã
E que agora sufocado foi pela noite
Fugiu ... ou, quem sabe, desistiu do mundo ... e da vida?!
Desistiu de nós, portanto?
Como tudo passa ... tão rápido!
Como tudo é veloz!
E aqui começa
E aqui termina ... o tempo
O tempo!
Não, não é longo ... visto que [se] acaba
Mas também não é curto ... pelo que o cremos que tanto demora
Ao longe s'esconderia o ser pelo que quase todos [o] perderam?
O universo é uma longa noite onde se acha a residência dos sonhos?
O que angustia o cientista não é o que amedronta o "homem comum"
Do primeiro a ter certeza de que tudo haverá um [inevitável] fim
E do segundo a acreditar na imortalidade de sua "personalidade" (tão falsa)
E assim, enquanto um acredita na eternidade [de sua miserável vida] o outro
a crer na brevidade do mundo e do próprio tempo
E o que pensa a Vida disto?
Ah, a irônica Vida a que tanto [de nós] ri
Ou [melhor se diria] a gargalhar ... de nossa tol’ansiedade!
E destarte ela é assim ... o tempo todo
E (conforme antes disse) como ele passa tão rápido - o tempo!
E principalmente ... a vida
E então agora sabemos a razão pela qual escreveu o profeta da Bíblia
Não sei [se] por angústia (medo) ou mesmo sensatez ("pés-no-chão"):
"Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos"
(Isaías 22:13)
17 de setembro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
COMAMOS E BEBAMOS PORQUE AMANHÃ MORREREMOS
Alvorada viva... do ano que outrora s’iniciou
Todavia, não s’evitou a imperiosidade de seu ocaso
Arrematou-se, pois o dia ... o mês ... o ano
Do ardente sol a que n’uma hora queimou a pele
Deste mesmo mesmo [sol] que principiou-se em seu instante pela manhã
E que agora sufocado foi pela noite
Fugiu ... ou, quem sabe, desistiu do mundo ... e da vida?!
Desistiu de nós, portanto?
Como tudo passa ... tão rápido!
Como tudo é veloz!
E aqui começa
E aqui termina ... o tempo
O tempo!
Não, não é longo ... visto que [se] acaba
Mas também não é curto ... pelo que o cremos que tanto demora
Ao longe s'esconderia o ser pelo que quase todos [o] perderam?
O universo é uma longa noite onde se acha a residência dos sonhos?
O que angustia o cientista não é o que amedronta o "homem comum"
Do primeiro a ter certeza de que tudo haverá um [inevitável] fim
E do segundo a acreditar na imortalidade de sua "personalidade" (tão falsa)
E assim, enquanto um acredita na eternidade [de sua miserável vida] o outro
a crer na brevidade do mundo e do próprio tempo
E o que pensa a Vida disto?
Ah, a irônica Vida a que tanto [de nós] ri
Ou [melhor se diria] a gargalhar ... de nossa tol’ansiedade!
E destarte ela é assim ... o tempo todo
E (conforme antes disse) como ele passa tão rápido - o tempo!
E principalmente ... a vida
E então agora sabemos a razão pela qual escreveu o profeta da Bíblia
Não sei [se] por angústia (medo) ou mesmo sensatez ("pés-no-chão"):
"Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos"
(Isaías 22:13)
17 de setembro de 2024