COM SUA LICENÇA, POSSO ENTRAR?

 

Pensamentos pulsantes

Abstratas palavras a que em meu íntimo [se] ecoam

Seriam vozes do ilimitado firmamento?

Seriam rumores do infinito?

Ou seriam [sei lá] d'onde!?

 

 

E assim são eles (ou elas), não sei!

Vivas imagens, quem sabe também sonoras

Nominadas ou não

A que a mim se aproximam e chegam

A procurar em minh’alma sua nova morada

Seu novo aconchego

 

E, portanto, chegam

Às vezes sorrateiros

Por vezes aos pouquinhos [devagarinho]

Mas sempre vindo

A pedir para abrir a porta de minha casa

Num sutil anseio de nela desejar entrar

E, sobretudo, ficar

A buscar, sem dúvid'alguma, um lar

Eis o que [somente] querem

 

 

Porém, em minha fria indiferença

Quão tolo fui

Ai, e como fui!

Em que neguei-lhes, pois seu ingresso

E, então, partiram

E foram embora

Nem [de mim] se despediram

 

Oh! Quanto desejei neste instante sua volta!

No arrependimento que nest'instante de mim se apodera

E me machuca (sem dó)

Quão lamentável esta, pois, minha condição!

 

 

E assim perdi o momento de sua visita

Este instante [talvez] único

Sim, este momento belo, e, principalmente, raro

E que, por isso, dificilmente retorna (ou mesmo nunca)

Que pena!

 

Ah, felizes aqueles que não desperdiçam este momento

Que o digam os poetas.... os músicos... os desenhistas e pintores

E todos os artistas

 

 

É verdade:

A "inspiração" não bate à porta duas vezes

É preciso aproveitar o instante [de sua visita]

E não tente guardá-la somente na memória

Caso não a registre, ela [certamente] fugirá e irá embora

Quem sabe, a procurar outra "casa"

 

17 de setembro de 2024

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

COM SUA LICENÇA, POSSO ENTRAR?

 

Pensamentos pulsantes

Abstratas palavras a que em meu íntimo [se] ecoam

Seriam vozes do ilimitado firmamento?

Seriam rumores do infinito?

Ou seriam [sei lá] d'onde!?

 

E assim são eles (ou elas), não sei!

Vivas imagens, quem sabe também sonoras

Nominadas ou não

A que a mim se aproximam e chegam

A procurar em minh’alma sua nova morada

Seu novo aconchego

 

E, portanto, chegam

Às vezes sorrateiros

Por vezes aos pouquinhos [devagarinho]

Mas sempre vindo

A pedir para abrir a porta de minha casa

Num sutil anseio de nela desejar entrar

E, sobretudo, ficar

A buscar, sem dúvid'alguma, um lar

Eis o que [somente] querem

 

Porém, em minha fria indiferença

Quão tolo fui

Ai, e como fui!

Em que neguei-lhes, pois seu ingresso

E, então, partiram

E foram embora

Nem [de mim] se despediram

 

Oh! Quanto desejei neste instante sua volta!

No arrependimento que nest'instante de mim se apodera

E me machuca (sem dó)

Quão lamentável esta, pois, minha condição!

 

E assim perdi o momento de sua visita

Este instante [talvez] único

Sim, este momento belo, e, principalmente, raro

E que, por isso, dificilmente retorna (ou mesmo nunca)

Que pena!

 

Ah, felizes aqueles que não desperdiçam este momento

Que o digam os poetas.... os músicos... os desenhistas e pintores

E todos os artistas

 

É verdade:

A "inspiração" não bate à porta duas vezes

É preciso aproveitar o instante [de sua visita]

E não tente guardá-la somente na memória

Caso não a registre, ela [certamente] fugirá e irá embora

Quem sabe, a procurar outra "casa"

 

17 de setembro de 2024

 

Anonymous Real
Enviado por Anonymous Real em 17/09/2024
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