Trecho de um relato pessoal.
Agradeço aos que se dispõem a ler meus escritos: ora fictícios, ora gritos... É comum que o artista se confunda (leia-se funda!) sempre ou quase sempre com a sua obra.
Fica a cargo de quem atreve-se a ler: arrancar seus arrolhos, despindo-se do "ver", vestindo-se do enxergar além da harmonia das linhas, rendendo-se à verdade caótica das entrelinhas.
A poesia é isto: uma casa onde não se sabe, ao certo, se o dono está ou não.