1712850.jpg

 

BELEZA CARIOCA

 

Murmúrio das ondas do mar de Ipanema a cantar nest'hora

E minh'alma co'ela s'envolve

E se delicia com o qu'escuto e ouço [agora]

 

1712851.jpg

 

Tão bom estar alheio ao tumulto da cidade

E permitir que a vida [em silêncio] vagueie à toa

Sim, sem querer ir a lugar nenhum

 

 

Pois é!

A vida externa quer a todo custo engolir o que [internamente] somos

A querer nos levar para bem longe ... de nós

E [talvez] é preciso, sim, aceitar o convite de querer ser vagabundo

 

 

E curtir a vida, pelo menos em su'hora "presente"

Algo que raramente fazemos

Porém, a ser o que [agora] faço

(Sem fazer nada, sem me preocupar com cois'alguma)

 

 

Tão bom quando a mente se aquieta

Tal como estou nest'instante:

Parado na praia a contemplar a vida passando

E co'ela passar (sem jamais deixá-la "passar batido')

E perceber (qual n'um filme) o atual e belíssimo e dinâmico cenário

 

 

E o qu'eu percebo agora?

Uma linda menina da pele morena e macia

A que calmamente passeia na praia fluminense

A caminhar entre as areias e espumas de sua orla

 

 

Que homem não a amaria na vivacidade de seus movimentos?

E quem co'ela não s'enfeitiçaria em razão de sua imagem?

Do místico encanto e da graça a que dela emana

E que seus ávidos olhos de amor (eu assim creio) tanto me inebria!

 

 

Ó primorosa ninfa

Na formosura de teu jeito felino, sedutor e cálido

A inteiramente brilhar a alma de quem agora a mira e contempla

 

 

No doce delírio a que seu coração neste instante então clama

Ó sopro vital a que em chamas roga a ti teu consolo

Desta breve vida a ser seu maior refrigério

 

 

A sonoridade das ondas, então

Junto com a escultura de suas formas

Dos sentidos qu'em comunhão se acham

Entre a audição e a visão

Impossível não se sentir grato pela Vida

De seu mísero existir a implorar teu socorro

 

 

Dizei-lhe, então, ó bela deusa:

Quando virás até mim

E saciar-me com tua presença?

Quanto tempo demorarás?

 

 

A beleza nos olhos de quem vê

A menina nos olhos dele

Formosura...

Ele a contempla

(Ao quando digo "ele", estou na verdade referindo a mim)

 

 

E assim o qu'eu mais direi [ainda que na terceira pessoa] para mim:

Deslumbre-a...

Encanta-te co'ela...

Ela vai nos sonhos...

Encontrá-lo

 

 

16 de setembro de 2024

 

IMAGENS: MODELO DA VIXENS MAGAZINE CUJAS FOTOS FORAM POR MIM TRABALHADAS COM EDITORES ESPECÍFICOS

 

***********************************************

 

FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

BELEZA CARIOCA

 

Murmúrio das ondas do mar de Ipanema a cantar nest'hora

E minh'alma co'ela s'envolve

E se delicia com o qu'escuto e ouço [agora]

 

Tão bom estar alheio ao tumulto da cidade

E permitir que a vida [em silêncio] vagueie à toa

Sim, sem querer ir a lugar nenhum

 

Pois é!

A vida externa quer a todo custo engolir o que [internamente] somos

A querer nos levar para bem longe ... de nós

E [talvez] é preciso, sim, aceitar o convite de querer ser vagabundo

 

E curtir a vida, pelo menos em su'hora "presente"

Algo que raramente fazemos

Porém, a ser o que [agora] faço

(Sem fazer nada, sem me preocupar com cois'alguma)

 

Tão bom quando a mente se aquieta

Tal como estou nest'instante:

Parado na praia a contemplar a vida passando

E co'ela passar (sem jamais deixá-la "passar batido')

E perceber (qual n'um filme) o atual e belíssimo e dinâmico cenário

 

E o qu'eu percebo agora?

Uma linda menina da pele morena e macia

A que calmamente passeia na praia fluminense

A caminhar entre as areias e espumas de sua orla

 

Que homem não a amaria na vivacidade de seus movimentos?

E quem co'ela não s'enfeitiçaria em razão de sua imagem?

Do místico encanto e da graça a que dela emana

E que seus ávidos olhos de amor (eu assim creio) tanto me inebria!

 

Ó primorosa ninfa

Na formosura de teu jeito felino, sedutor e cálido

A inteiramente brilhar a alma de quem agora a mira e contempla

 

No doce delírio a que seu coração neste instante então clama

Ó sopro vital a que em chamas roga a ti teu consolo

Desta breve vida a ser seu maior refrigério

 

A sonoridade das ondas, então

Junto com a escultura de suas formas

Dos sentidos qu'em comunhão se acham

Entre a audição e a visão

Impossível não se sentir grato pela Vida

De seu mísero existir a implorar teu socorro

 

Dizei-lhe, então, ó bela deusa:

Quando virás até mim

E saciar-me com tua presença?

Quanto tempo demorarás?

 

A beleza nos olhos de quem vê

A menina nos olhos dele

Formosura...

Ele a contempla

(Ao quando digo "ele", estou na verdade referindo a mim)

 

E assim o qu'eu mais direi [ainda que na terceira pessoa] para mim:

Deslumbre-a...

Encanta-te co'ela...

Ela vai nos sonhos...

Encontrá-lo

 

16 de setembro de 2024

 

Anonymous Real
Enviado por Anonymous Real em 16/09/2024
Código do texto: T8152792
Classificação de conteúdo: seguro