EXTELIGÊNCIA
Exteligência!
A cega natureza, sem designer ou propósito, provê suporte à vida, vida a qual é a interação entre o abiótico e biótico, entre sujeitos e objetos, nos ciclos de morte, nascimento e evolução. (Thanatos e Eros).
A exteligência permite o acúmulo do saber na noosfera, creada pela inteligência. Do que sabemos, sistematizado pela razão, pouco se aproveita, devemos virar esta página, haja vista que o homo (espécie humana) não é a cereja do bolo, somente é hóspede e casa dos genes, estes sim (quiçá deus?) parecem ser a joia da coroa.
As religiões e as leis são limitadores sociais (já foram fundamentais) para que nossa espécie se perpetuasse na biosfera, e consequentemente, por meio de nós, os genes puderam agir, evoluir e se adaptar.
Agora que finda a antroposfera com o surgimento do signo outridade, repensemos. Tudo (objeto e sujeito) tem importância similar pela continuidade da vida na biosfera deste planeta.
Deus e o Homem (razão) são desnecessários no próximo estágio... Nos integremos ao ritmo da natureza, reduzindo nossa quantidade aos limites de resiliência do planeta, apreendendo sempre, coexistindo!
Isso com maturidade para que não mais se careça de religião e/ou regras para nos premiar ou disciplinar, e principalmente ao demiurgo outro!
Thanatos já pode matar o Eros creado pelo orfismo, e num jazigo ao lado, sepultar o antropocentrismo. Mormente o homo econômicus. Abraços.