SUJEIRA DE LÁ PARA CÁ
Acredito que eu não seja o único cidadão a reparar que as nossas ruas estão a cada dia mais sujas graças ao descaso nas fiscalizações, possivelmente acordado entre concessionários e as “autoridades” competentes, talvez na proporção:
- contrata 100, recebe 50, devolve 40 e executa 10.
Bom demais para a sociedade que desconhece a autoridade que tem sobre os seus representantes e o poder de mando que a constituição do país lhe outorga.
Além dos dejetos dos animais vadios, agora temos também os dos humanos que em total desalento, abandonam-se sujos e andrajosos pelas ruas centrais das cidades, ocupando os espaços de lazer e as calçadas, entregues à própria sorte e sobrevivendo da caridade alienante dos “bons samaritanos” que lhes fornecem agasalhos e refeições.
Todo dejeto sob qualquer grau é contaminante e nós brasileiros não desenvolvemos o saudável hábito que os orientais cultivam desde sempre, de nunca entrar em casa com o calçado que usou na rua e de, regularmente, higienizar o mesmo.
É bom termos em mente que os parasitas são bem mais evoluídos que nós, já tiveram vida livre, por conveniência usam os hospedeiros, mas por não possuírem noção de autopreservação, leva-os à morte, não sem antes garantir a próxima geração, claro.
Vivemos num país tropical, o calor muitas vezes nos obriga a desprezar os chinelos e é aí que reside o perigo da contaminação, muitas vezes potencializada por ingerirmos aquele pedacinho de algo, tão gostoso, que caiu no chão, mas foi por tão pouco tempo que nem deu para ficar sujo...
Copiar bons exemplos não significa abdicar da nossa cultura.
Fica o alerta.