ESPERANÇA

Boneco de barro  

Pandeiro nas mãos 

Coco quebrado 

Arrasta-pés no salão. 

Distante de tudo

Nem rádio, nem televisão 

Mente preservado, nada de invasão

Olho da janela, ouço o canto do azulão. 

Nas terras do meu sertão a esperança ainda não pereceu

O céu está nublado, ainda não choveu

Enxada nas mãos, covas cavadas e plantas no chão

Nada de fogo, preservação. 

papagua
Enviado por papagua em 13/09/2024
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