VOCÊ ESTÁ REALMENTE VIVO?
“Não estar morto não significa estar vivo”
(E. E. Cummings).
Incerto tempo em que [quase] ninguém sentido sabe de seu "existir"
Sombras de almas que trafegam nest'exílio ... sem [nada] saber
E alheios [de nós mesmos] estamos (ou "somos")
Longe de nosso "dharma"
E vivemos apenas ... "externamente"
Muitas vezes me questiono a respeito da "Teodiceia"
E tento compreender a respeito da presença do mal no mundo
E por qual razão Deus permite
E a resposta que tenho é que se deve por respeitar nossa liberdade
Ou nossa condição "psicótica"
Sei lá!
Agrada-te, então, pelo mal que contra o outro praticas?!
É verdade!
Maltratar alguém eis ser a felicidade de muitos [na vida]
E quem te convenceu qu’em todo o tempo t’encontras vivo?
Quem te fez [corpo e alma] acaso [se] "aposentou", e assim deixou de te fazer?
(E, portanto, deu o fora ... de tua vida?)
Não, não sabes nada da vida!
Não sabes nada ... de nada ... de nada ... de nada ...
Oh! Como a ti mesmo tanto enganas!
Todavia, não te dás por conta
Perguntei então ao Tempo:
- Por que Deus permite o mal [aqui]?
Por qu'Ele deixa que se faça o mal [no mundo que Ele criou]?
Não entendo
Seria por que se na eternidade o mal se praticasse - as almas - decerto [que] morreriam?
Respondeu-me, pois, o Tempo:
- Aqui também as almas morrem [quando fazem o mal]
Sim, neste "tempo-mundo"
Só qu’elas não sabem que mortas estão
Iludem-se, pois, em [se] crer estarem vivas (só porque o corpo respira)
Somos vivas almas, mas somente “quando” amamos
O “quando” faz toda a diferença
E, visto que amamos "de vez em quando”, pouco foi o tempo em que nele vivemos
(Se somarmos o tempo em que nele amamos)
E, portanto, pouco aqui foi o que [no tempo] aproveitamos
Vivemos muito pouco, é fato
O Homem quer a eternidade
E muito a deseja
Mas, para quê?
Pouco amamos... no tempo, conforme foi anteriormente dito
Muito pouco amamos (no prazo que nos foi concedido)
Quase nada!
E desejaria o Homem a eternidade para ter mais tempo ... para odiar?
E alguém duvida?
Ah! Quereria, então, o Homem ser eterno
E ser igual ... a Deus (que "é amor")
E gozar da eternidade
Porém, jamais par'amar
Que direi mais?
Na maior parte das vezes, a verdade é que só “passamos” no tempo
Desperdiçamos, sim... o tempo
Desperdiçamos muito... a vida
Desperdiçamo-nos na vida (no tempo em qu’ela dele nos emprestou)
O universo precisa ser ilimitado (em seu espaço)
E como precisa!...
Para ser o cemitério de milhões e milhões ... de almas mortas
Se restrito fosse o espaço (o cosmos) não as caberiam [todas nele]
E se não caberiam, em que lugar ficariam?
Meu Deus, meu Deus, como é difícil encontrar um'alma viva [aqui]!
11 de setembro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
VOCÊ ESTÁ REALMENTE VIVO?
“Não estar morto não significa estar vivo”
(E. E. Cummings).
Incerto tempo em que [quase] ninguém sentido sabe de seu "existir"
Sombras de almas que trafegam nest'exílio ... sem [nada] saber
E alheios [de nós mesmos] estamos (ou "somos")
Longe de nosso "dharma"
E vivemos apenas ... "externamente"
Muitas vezes me questiono a respeito da "Teodiceia"
E tento compreender a respeito da presença do mal no mundo
E por qual razão Deus permite
E a resposta que tenho é que se deve por respeitar nossa liberdade
Ou nossa condição "psicótica"
Sei lá!
Agrada-te, então, pelo mal que contra o outro praticas?!
É verdade!
Maltratar alguém eis ser a felicidade de muitos [na vida]
E quem te convenceu qu’em todo o tempo t’encontras vivo?
Quem te fez [corpo e alma] acaso [se] "aposentou", e assim deixou de te fazer?
(E, portanto, deu o fora ... de tua vida?)
Não, não sabes nada da vida!
Não sabes nada ... de nada ... de nada ... de nada ...
Oh! Como a ti mesmo tanto enganas!
Todavia, não te dás por conta
Perguntei então ao Tempo:
- Por que Deus permite o mal [aqui]?
Por qu'Ele deixa que se faça o mal [no mundo que Ele criou]?
Não entendo
Seria por que se na eternidade o mal se praticasse - as almas - decerto [que] morreriam?
Respondeu-me, pois, o Tempo:
- Aqui também as almas morrem [quando fazem o mal]
Sim, neste "tempo-mundo"
Só qu’elas não sabem que mortas estão
Iludem-se, pois, em [se] crer estarem vivas (só porque o corpo respira)
Somos vivas almas, mas somente “quando” amamos
O “quando” faz toda a diferença
E, visto que amamos "de vez em quando”, pouco foi o tempo em que nele vivemos
(Se somarmos o tempo em que nele amamos)
E, portanto, pouco aqui foi o que [no tempo] aproveitamos
Vivemos muito pouco, é fato
O Homem quer a eternidade
E muito a deseja
Mas, para quê?
Pouco amamos... no tempo, conforme foi anteriormente dito
Muito pouco amamos (no prazo que nos foi concedido)
Quase nada!
E desejaria o Homem a eternidade para ter mais tempo ... para odiar?
E alguém duvida?
Ah! Quereria, então, o Homem ser eterno
E ser igual ... a Deus (que "é amor")
E gozar da eternidade
Porém, jamais par'amar
Que direi mais?
Na maior parte das vezes, a verdade é que só “passamos” no tempo
Desperdiçamos, sim... o tempo
Desperdiçamos muito... a vida
Desperdiçamo-nos na vida (no tempo em qu’ela dele nos emprestou)
O universo precisa ser ilimitado (em seu espaço)
E como precisa!...
Para ser o cemitério de milhões e milhões ... de almas mortas
Se restrito fosse o espaço (o cosmos) não as caberiam [todas nele]
E se não caberiam, em que lugar ficariam?
Meu Deus, meu Deus, como é difícil encontrar um'alma viva [aqui]!
11 de setembro de 2024