Contra Revoluções!!!!!
Sequestrados por um pensamento análogo a liberdade como chave de uma sociedade aberta, nos encontramos em constante tensão para o que buscam, não só o não movimento, mas o movimento de retorno a um passado idealizado, sendo assim, estamos em conflito de vertentes heraclitianas, mas com uma intenção claramente tribal, em um movimento de retorno exclusivo, para períodos anteriores, antropologicamente aferrados, através de uma sociologia que não analisa as consequências de suas próprias determinações utópicas!
De um lado o movimento revolucionário, que pretende o retorno ao homem do campo, ao trabalhador que se aferra a uma determinação proletária durante seu dia, e a noite intelectualmente aferrado ao conhecimento meramente histórico, em busca apenas de uma desculpa existencial para sua própria condição, e do outro uma revolução, sim os conservadores de nossa época, de joelhos aos modelos revolucionários pregam uma revolução, de retorno, também, mas apenas a um período diferente, aqui, o capitalismo retornaria aos modelos de monopólio, e as políticas ditatoriais, de investimento do estado, no Brasil, por exemplo, ou ao retorno de modelos onde as concepções entre o que se entendia como bem ou mal estavam mais claras, onde o heroísmo e a importância de determinado pais não era questionada, como no caso Americano.
Fadados pelo movimento binário, como alguns gostam de dizer, de teoria das tesouras, não há mais conservadores, aqueles que justificam a liberdade, o respeito as instituições e á própria condição humana, á um fracasso, pois estamos sujeitos aos movimentos massificados, de influência totalitária, em ambos os lados, e que se utilizam da mesma chave de pressupostos, a revolução, como condição utópica de um futuro retornando a um passado.
A moderação é própria do conservadorismo, pelo menos do verdadeiro conservadorismo, portanto, nenhuma aventura revolucionaria radical deve imperar, as mudanças devem ser graduais, de pequeno porte, em analise com a realidade dos resultados apresentados, é assim que um governo conservador deve atuar.
Modificações nos costumes então, devem ser realizadas com base em uma única prerrogativa, assim como todas as ações do estado, diminuição do sofrimento.
Que os governos sigam essa lógica, diminuir o sofrimento do cidadão, com a menor mudança possível, e teremos um governo conservador.