No mundo da escrita
Quem me conhece, ao menos um pouco, sabe da minha condição de entusiasta do intrigante mundo mecanográfico. É bastante atrativo evocar a nostalgia envolvendo esses apetrechos da escrita, na possibilidade de tatear suas teclas, esboçar um texto diante de seus recursos ou, meramente, dedicar-se a fitar suas nuances.
Dias desse vim me debruçando sobre a seguinte questão: por mais que a máquina de escrever ainda possa ser uma ferramenta atrativa, nesse mundo cada dia mais tecnológico e digital, haveria um artifício capaz de oferecer a modernidade, preservando minimamente a experiência emprestada pela eficiente mecanografia?
Se pudesse arriscar um palpite, de maneira geral, diria que os chamados teclados externos me parecem ser o mais próximo que se pode ter, em termos de similitude, das antigas e ainda eficientes máquinas de datilografia.
Não faz muito tempo, apenas algumas semanas, comprei esse Mini Teclado sem fio Logitech modelo K 380. Apesar das dimensões exíguas, sendo um periférico de 60%, a digitação se mostra absolutamente fluída e as teclas são incrivelmente macias, tornando a elaboração de textos uma tarefa muito mais prazenteira se equiparada ao uso no teclado materno do notebook.
Nem preciso dizer que a avassaladora paixão mecanografia segue inexorável. Mas, dando vazão a esse sentimento, é bastante aprazível descobrir uma ferramenta que torne, sem dúvida algumanossa trabalho mais eficiente.