Voando com asas de papel

No recesso da noite, sob o brilhar do oceano de estrelas, entre a brisa gelada, em meio a música dos quebrados, corvo de vitral com a máscara do rosto sem face, ave feita retalhos de vidro, voando com suas asas de papel, continua a se perder no indagada oculto no mar sem direção. Pássaro da Flor de Hera de vidro a quebrar, no silêncio está a se afogar, há muito foi amaldiçoado a sangrar e a armadura de espinhos invertidos foi colocado a habitar. Animal de papel em meio ao caí de lágrimas celestes, entre o sonhar continua a ter as asas a queimar quando passou a ser cortado ao desejar de uma flor se aproximar, somente sonhou além do nada um sonho encontrar ao despertar.