CASA MAL ASSOMBRADA
Na calada da noite
No despertar da madrugada
Curió saiu de mansinho
E foi até a casa abandonada.
Os comentários na pequena vila
Eram de que a casa era mal-assombrada
Quem passava por ela, o coração acelerava
O medo era tão intenso, que o próprio medo assustava.
Sem contar nada à sua mulher
Curió, curioso, seguiu sozinho
Queria ver como era dentro da casa mal-assombrada
Ao abriu a porta e acender a lanterna, viu uma sombra
Saiu na disparada e nunca mais voltou a casa mal assombrada.