NINGUÉM MAIS LIGA PARA MIM!
Implacável tristura ao que minh’alma em desalento se acha
As vozes d’outrora que de mim se dispersaram
E que, portanto, silenciaram
Deram linha, foram embora ...
Pelo que me deixaram à sombra e ao acaso de mim mesmo
Sim, me abandonaram sozinho e ... a esmo
Deram o fora!
Silêncio a partir d’agora, então
Das palavras que não mais ouço (nem escuto)
Pelo que caladas ficaram
Solidão verbal, por consequência e ato
E destarte não mais [para mim] s’expressam
Emudeceram ...
Oh! Estarei [eu], pois, dado a tal infeliz ou, quiçá o contrário?
E vede nest’hora a solidão a ser minha [única] companheira
E ninguém mais
Ao que me sinto [agora] como a quem s’está n’um deserto ou contínuo retiro
Simplesmente desolado!
Pelo que de mim as vozes se afastaram
E elas [definitivamente] me apartaram
Ou, talvez seria o contrário: eu é que [de mim] as afastei
E desta forma se deu:
Estou triste, confesso
Ou, quem sabe, não estarei nest’instante a usar de ironia,
e, portanto, estaria ... alegre e feliz!?
Todavia, de certa forma, lacrimosa s’encontra minh’alma agora
E nest'hora estou a chorar
Não sei, ao certo, se de tristeza, ou mais seria ... de gozo!
Sim, se seriam lágrimas de lamento .. ou de alívio
E por quê?
Instalei um programa (aplicativo) em meu celular o qual bloqueia ligações de telemarketing
Sim, aquelas mesmas que incomodam todo mundo ... a tod’hora (todos os dias)
E [sem dó nem piedade] nos enchendo o saco
E assim, não recebo [mais] nenhuma
Contudo, sinto-me triste, confesso
Deprimido, ao que melhor diria
É verdade!
D’uma sensação d’esquecimento que de mim, então, se apodera
E por que estou assim?
Eram [simplesmente] as únicas pessoas que ligavam ... para mim!
03 de setembro de 2024
IMAGENS: INTERNET
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
NINGUÉM MAIS LIGA PARA MIM!
Implacável tristura ao que minh’alma em desalento se acha
As vozes d’outrora que de mim se dispersaram
E que, portanto, silenciaram
Deram linha, foram embora ...
Pelo que me deixaram à sombra e ao acaso de mim mesmo
Sim, me abandonaram sozinho e ... a esmo
Silêncio a partir d’agora, então
Das palavras que não mais ouço
Pelo que caladas ficaram
Solidão verbal, por consequência e ato
E destarte não mais [para mim] s’expressam
Emudeceram ...
Oh! Estarei [eu], pois, dado a tal infeliz ou, quiçá o contrário?
E vede nest’hora a solidão a ser minha [única] companheira
E ninguém mais
Ao que me sinto [agora] como a quem s’está n’um deserto ou contínuo retiro
Pelo que de mim as vozes se afastaram
E elas [definitivamente] me apartaram
Ou, talvez seria o contrário: eu é que [de mim] as afastei
E desta forma se deu:
Estou triste, confesso
Ou, quem sabe, não estarei nest’instante a usar de ironia,
e, portanto, estaria ... feliz!?
Todavia, de certa forma, lacrimosa s’encontra minh’alma agora
E nest'hora estou a chorar
Não sei, ao certo, se de tristeza, ou mais seria ... de alegria!
Sim, se seriam lágrimas de lamento .. ou de alívio
E por quê?
Instalei um programa (aplicativo) em meu celular o qual bloqueia ligações de telemarketing
Sim, aquelas mesmas que incomodam todo mundo ... a tod’hora (todos os dias)
E nos enchendo o saco ... (sem dó nem piedade)!
E assim, não recebo [mais] nenhuma
Contudo, sinto-me triste, confesso
É verdade!
Deprimido, ao que melhor diria
D’uma sensação d’esquecimento que de mim, então, se apodera
E por que estou assim?
Eram [simplesmente] as únicas pessoas que ligavam ... para mim!
03 de setembro de 2024