“Não finjas”
Não finjas que não dói o desalento
Causado pelo abandono que te fere
A alma aninhada em teu peito, nem
Sorria escancarado, poque isso é desespero.
Nem tão pouco se sinta culpado por
Não agradar quem pouco te enxerga
Pois os olhos da alma as vezes também
Se fecham.
Ai, ai das pessoas convencidas que
Fingem ser, e estar além das coisas
Da vida, das coisas que as seguem
Sem dar trégua, são pobres almas na vida.