FELICIDADE, ONDE ESTÁS?
Contemplo agora a linda orquídea no vaso em que [ela] s’encontra
E comparo-a com a que brotou no tronco d’uma árvore
Simplesmente formosa
Na verdade, ambas
Não há como não s’encantar com seu desenho (sua forma)
As orquídeas tem, com certeza, uma “magia” n’elas
(Na verdade todas as flores e toda a natureza)
E então, percebo que ela ... “existe”
E quanto a felicidade, será que ela [também] existe?
Buscar-te-iam em vão pelo que ninguém no exílio [do tempo] a viu?
Onde estás, felicidade, a ti que com ânsias todos te procuram?
É verdade:
Se existe algo que a todos iguala, chama-se ... “o desejo pela felicidade”
Não há este que não a procure
Mesmo o mais perverso de todos
Perderam-se todos quando, então, perderam a ti (que nos primeiros tempos
a todos s’havia):
Os pueris tempos d’outrora (nossa [antiga] infância)
E nos expulsamos do que era [neste período] nosso paraíso
Oh! O que é a vida [no trajeto de todos] qu’engano não seja?
Corremos atrás de gozos que não nos preenchem, é fato
E, portanto, não nos satisfazem (nunca)
E, todavia, insistimos “em bater na mesma tecla” (sempre)
E nos enlaçamos cada qual em sua “mentira amada”
Que a ninguém leva ... a lugar nenhum (a nada)
E vamos longe demais (à toa!)
Perdemos tempo?!
Não sei se penso muito, ao contrário d’outros que nada pensam
E o que para mim é importante, par’outros [nada] importa
E não sei s’estou a perder meu tempo [por muito pensar]
Ou se são os outros, que pouco [ou nada] pensam
E pelo que são, são (quem sabe!) mais felizes qu'eu?
Talvez
E nest’hora eu penso (pra variar!):
Talvez, às vezes, seria melhor qu’eu me dispersasse
(Como todos dispersos estão [ou são]!)
E assim sofreria menos
Sei lá, quem sabe!?
O horizonte é lindo
Pelo que o contemplo ... ao longe
Seria [ainda] mais belo caso eu dele aproximasse?
Ou [eu] teria uma enorme decepção [se, destarte, o fizesse]?
A felicidade [eu] não sei s’existe
Realmente não sei
Ninguém sabe
Contudo, todos vão atrás dela
Ainda que ninguém sabe onde s’encontra
E, menos ainda, o que ela seja
Digo isto dado ao fato [de] que caso exista, ela é “alguma coisa”
Nem que se for uma “coisa abstrata”
Mantenho-me a observar a bela orquídea
E neste mundo e tempo onde tudo se mostra [talvez] apenas como “sinal”,
é provável que ela –a orquídea – também seja
Sim, um sinal a apontar para algo além dela mesma
E, sobretudo, a Quem a criou
Não, não creio que Deus nos criou apenas por criar
Ou que Ele nos fez somente “por fazer”
Simplesmente não acredito
Fomos feitos para a felicidade
Fomos criados para Ele
Ele, sim, é a nossa razão de ser
Ele é, em verdade, a nossa ... verdadeira felicidade
28 de agosto de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
FELICIDADE, ONDE ESTÁS?
Contemplo agora a linda orquídea no vaso em que [ela] s’encontra
E comparo-a com a que brotou no tronco d’uma árvore
Simplesmente formosa
Na verdade, ambas
Não há como não s’encantar com seu desenho (sua forma)
As orquídeas tem, com certeza, uma “magia” n’elas
(Na verdade todas as flores e toda a natureza)
E então, percebo que ela ... “existe”
E quanto a felicidade, será que ela [também] existe?
Buscar-te-iam em vão pelo que ninguém no exílio [do tempo] a viu?
Onde estás, felicidade, a ti que com ânsias todos te procuram?
É verdade:
Se existe algo que a todos iguala, chama-se ... “o desejo pela felicidade”
Não há este que não a procure
Mesmo o mais perverso de todos
Perderam-se todos quando, então, perderam a ti (que nos primeiros tempos
a todos s’havia):
Os pueris tempos d’outrora (nossa [antiga] infância)
E nos expulsamos do que era [neste período] nosso paraíso
Oh! O que é a vida [no trajeto de todos] qu’engano não seja?
Corremos atrás de gozos que não nos preenchem, é fato
E, portanto, não nos satisfazem (nunca)
E, todavia, insistimos “em bater na mesma tecla” (sempre)
E nos enlaçamos cada qual em sua “mentira amada”
Que a ninguém leva ... a lugar nenhum (a nada)
E vamos longe demais (à toa!)
Perdemos tempo?!
Não sei se penso muito, ao contrário d’outros que nada pensam
E o que para mim é importante, par’outros [nada] importa
E não sei s’estou a perder meu tempo [por muito pensar]
Ou se são os outros, que pouco [ou nada] pensam
E pelo que são, são (quem sabe!) mais felizes qu'eu?
Talvez
E nest’hora eu penso (pra variar!):
Talvez, às vezes, seria melhor qu’eu me dispersasse
(Como todos dispersos estão [ou são]!)
E assim sofreria menos
Sei lá, quem sabe!?
O horizonte é lindo
Pelo que o contemplo ... ao longe
Seria [ainda] mais belo caso eu dele aproximasse?
Ou [eu] teria uma enorme decepção [se, destarte, o fizesse]?
A felicidade [eu] não sei s’existe
Realmente não sei
Ninguém sabe
Contudo, todos vão atrás dela
Ainda que ninguém sabe onde s’encontra
E, menos ainda, o que ela seja
Digo isto dado ao fato [de] que caso exista, ela é “alguma coisa”
Nem que se for uma “coisa abstrata”
Mantenho-me a observar a bela orquídea
E neste mundo e tempo onde tudo se mostra [talvez] apenas como “sinal”,
é provável que ela –a orquídea – também seja
Sim, um sinal a apontar para algo além dela mesma
E, sobretudo, a Quem a criou
Não, não creio que Deus nos criou apenas por criar
Ou que Ele nos fez somente “por fazer”
Simplesmente não acredito
Fomos feitos para a felicidade
Fomos criados para Ele
Ele, sim, é a nossa razão de ser
Ele é, em verdade, a nossa ... verdadeira felicidade
28 de agosto de 2024