E a "Internidade"?

Quase ninguém, gosta de introspecção. Lotam, seus espaços de tempo, vivem aglomerados, como, se a própria companhia fosse alusão, a solidão. Fosse, o mais vago, tentar sentir o próprio existir. Quando, vivem acompanhandos, nem coexistindo estariam. Seriam, transeuntes ocupando, as réstias, da sensação de não existir. Quanto menos, acha existir, mais quer a aglomeração, a todo o instante...

Não há, mal, em andar entre multidões, por vezes. Pisar, dentro de incoerências, em algumas destas. Pois, nada é tão certo, perfeito. Mas, e a constante necessidade? E para, o que fazem?

É um constante ciclo, do contínuo, fazendo o retorno, para a mesma coisa de sempre...

É o constante precisar, esquecer de si, com as finalidades de tumultuar, para negar, o que se passa na mente, nas sensações...

Os hipersensíveis, parecem já se voltar, naturalmente, à introspecção, como necessidade mais constante. E olha, como taxam...

Se iludem, em pensar, que só estariam existindo, em bando...

Me pego, imersa, amando, e sonhando, com os próprios avanços, no que acham isolamento...

Se distanciam, de suas escuridões. É a torrente, de "internidades", que não querem ver e criar...

E se não querem, qualquer coisa, serve...

Gisele Maria
Enviado por Gisele Maria em 22/08/2024
Reeditado em 25/08/2024
Código do texto: T8134518
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