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VIDA, MUNDO, TEMPO, AMOR, DEUS, MORTE ...

 

Vida!

Viveu [alguém] o bastante pelo que nada mais [aqui] deveri’aprender?

Se a Vida [tal graça] nos concede é porque ainda [dela] não aprendemos tudo,

ou o que [mais] deveríamos (nela e dela)

Ou então visto que precisamos [de muitas coisas] “desaprender”

 

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Mundo

Quantas vezes neste longo exílio nos abrigamos com enganos e ilusões!?

Perdemos a conta!

E quando nos “desenganamos” por que choramos já qu’então nest’hora

justamente dele - do engano - nos libertamos?

Ou não, dado que preferimos ser enganados, talvez!

Ai! E, não é?

A desilusão é amarga, mas libertadora

A “Verdade” que liberta não é tanto ... amada (ou quase nada)

Mas também não é ... “esmagadora”

Ela é simplesmente nossa [melhor] amiga

Ou, pelo menos, deseja ser (pelo que respeita nossa liberdade de amá-la ou não)

 

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Tempo!

É a maternidade de tudo

É o berçário de tudo

E também é o cemitério ... de tudo

Sem o tempo ninguém existe (nem poderia)

O que fazemos ... no tempo?

A maioria ... só perde tempo!

 

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Amor!

Palavra erroneamente [no tempo] usada

Definitivamente não é o que [d’ele] se diz

Perturba-se a miserável alma com insanas paixões (que tanto a prende e escravisa)

E em função delas, acredita [equivocadamente] que ama

Mas nunca aprende que [o que pensa] que ama é um “amor d’engano”

Sim, um “falso amor”, e mais nada

Pelo qu’em tal grau a faz sofrer

Amor verdadeiro não faz ninguém sofrer

E se algo o faz, não é, decerto, amor “de verdade”

Para o teu bem,  meu amigo, tente [isto] compreender

 

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Mentira!

A estrela cadente nunca foi estrela

Um fragmento luminoso apenas

Mas, porque assim nos ensinado foi [de que uma estrela era], a “mentira pegou”

Até quando acreditaremos na lorota da estrela?

Até quando acreditaremos nas balelas ... d’outras “estrelas”?

 

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Céu!

Não sei se quero ir ... para o céu

Dependendo de quem está lá, ou de quem eu possa [lá] encontrar prefiro ficar por aqui

mesmo

E quer saber mais?

A meu ver, os que mais tem medo de ir para o inferno são justamente aqueles que mais

o merecem

E por que assim o digo?

Tais [nojentas] pessoas são uns egoístas e hipócritas a querer e a desejar o céu só

para eles, e os outros que se danem (no que assim pensam)

 

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Viver!

E então, quem realmente vive no mundo?

Quem é de si próprio pelo que não se perdeu?

Na vida, com o tempo passamos a ser mais os outros e não nós mesmos

E assim, perdemos tempo

E matamos nossa própria vida

Suicidamos

Oh! Se no final de nosso “prazo”, e caso estivéssemos com oitenta ou cem anos

de idade, se somássemos os anos em que realmente tivéssemos sidos nós mesmos,

provavelmente não daria nem dez anos

 

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Deus!

Busquei-O em todas as religiões

Mas em nenhuma O encontrei

Ai! Malditas religiões que omitiram (e sempre omitem) a Verdade para todos

E que só falam de “pecado”

É verdade: elas – as religiões – não falam a verdade que todos deveriam saber

Mas, ah! que bobagem estou agora a dizer!

Deus nada tem a ver com religião nenhuma

Isso mesmo:

Deus e religião não são sinônimos

Nunca foram, embora muita gente confunde

E se alguém me pergunta se eu acredito em Deus, eis como eu respondo

Quem diz que em Deus acredita é porque n’Ele ainda duvida

E visto se tratar d’um hipócrita, não assume a sua “incredulidade”

Quem ama Deus, não perde tempo em querer "acreditar"

Digo isto porque “acreditar” é só, na verdade, “querer acreditar”

E quem “quer acreditar” é porque não acredita

Só diz que acredita

“Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”

Quando eu ouço a devida expressão na missa [durante a recitação da oração do Pai

Nosso] eu chego à seguinte conclusão:

Eu nunca vi tanta gente mentirosa (juntas) em um espaço só!

“Jesus, este nome tem poder”

E assim [eu] li na estampa d’uma camiseta

Ao qu’eu completo:

“Jesus, este nome tem poder ... de fazer dinheiro!”

Oh! Que o digam os fundadores e donos de suas “igrejas-comércio”!

Ah! Deixa quieto!

 

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Ser!

Onde você realmente “é”?

Você “é” se estiver ... de corpo e alma

Ninguém “é” ... pela metade

E aí eu te pergunto:

Onde você “é” (sendo, portanto, por inteiro)?

Em que espaço você “é” realmente?

Sim, onde você “é” totalmente?

Seria em seu trabalho ou na arquibancada de um estádio de futebol?

Seria num templo ou numa festa?

Seria numa igreja ou num bordel?

Seria co’a sua esposa ou com suas amantes?

 

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Morte!

Certo dia alguém me perguntou se eu acredito existir vida após a morte,

e, portanto, se eu creio na “imortalidade da alma”

Ao que lhe respondi:

E será que existe de fato vida “antes” da morte?

Sim, às vezes penso que não existe

E da certeza de ter comigo onde muitos são no tempo ... “almas mortas”

E respondo agora a segunda parte da pergunta:

No qu’eu acredito [ou não] acaso mudará a realidade do que seja ... a morte?

Agora, se Deus nos criou apenas para morrer, não entendi a razão disto!

 

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Pois é!

A vida existe ... no tempo

O amor em que [aqui] nele acreditamos é um grande engano ... no tempo

A se concluir que perdemos tempo no que ou a quem pensamos que amamos

E a outra pessoa igualmente conosco

Queremos acreditar em Deus ... enquanto há tempo

Ou muitos já desistiram em querer acreditar [n'Ele}

E perdem tempo co’outras coisas

Na verdade, cada qual no mundo tem o seu deus

E se Deus mesmo existe [ou não] quem sou eu para responder!?

Talvez nem Ele próprio sabe se existe!

A morte é a nossa maior [e angustiante] incógnita

Como também a nossa única certeza no tempo

 

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Vida, tempo, amor, Deus, morte...

Aqui, o que sabemos são apenas ... ideias e palavras

Palavras são apenas “símbolos”, e mais nada

Posto isto, é preciso transcendê-las

É preciso ir além ... delas mesmas

Alguém se anima nest'aventura?

Ainda há tempo

 

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22 de agosto de 2024

 

ILUSTRAÇÕES: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR E APRIMORADAS COM PROGRAMAS DE EDIÇÃO DE IMAGENS

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

VIDA, MUNDO, TEMPO, AMOR, DEUS, MORTE ...

 

Vida!

Viveu [alguém] o bastante pelo que nada mais [aqui] deveri’aprender?

Se a Vida [tal graça] nos concede é porque ainda [dela] não aprendemos tudo,

ou o que [mais] deveríamos (nela e dela)

Ou então visto que precisamos [de muitas coisas] “desaprender”

 

Mundo

Quantas vezes neste longo exílio nos abrigamos com enganos e ilusões!?

Perdemos a conta!

E quando nos “desenganamos” por que choramos já qu’então nest’hora

justamente dele - do engano - nos libertamos?

Ou não, dado que preferimos ser enganados, talvez!

Ai! E, não é?

A desilusão é amarga, mas libertadora

A “Verdade” que liberta não é tanto ... amada (ou quase nada)

Mas também não é ... “esmagadora”

Ela é simplesmente nossa [melhor] amiga

Ou, pelo menos, deseja ser (pelo que respeita nossa liberdade de amá-la ou não)

 

Tempo!

É a maternidade de tudo

É o berçário de tudo

E também é o cemitério ... de tudo

Sem o tempo ninguém existe (nem poderia)

O que fazemos ... no tempo?

A maioria ... só perde tempo!

 

Amor!

Palavra erroneamente [no tempo] usada

Definitivamente não é o que [d’ele] se diz

Perturba-se a miserável alma com insanas paixões (que tanto a prende e escravisa)

E em função delas, acredita [equivocadamente] que ama

Mas nunca aprende que [o que pensa] que ama é um “amor d’engano”

Sim, um “falso amor”, e mais nada

Pelo qu’em tal grau a faz sofrer

Amor verdadeiro não faz ninguém sofrer

E se algo o faz, não é, decerto, amor “de verdade”

Para o teu bem,  meu amigo, tente [isto] compreender

 

Mentira!

A estrela cadente nunca foi estrela

Um fragmento luminoso apenas

Mas, porque assim nos ensinado foi [de que uma estrela era], a “mentira pegou”

Até quando acreditaremos na lorota da estrela?

Até quando acreditaremos nas balelas ... d’outras “estrelas”?

 

Céu!

Não sei se quero ir ... para o céu

Dependendo de quem está lá, ou de quem eu possa [lá] encontrar prefiro ficar por aqui

mesmo

E quer saber mais?

A meu ver, os que mais tem medo de ir para o inferno são justamente aqueles que mais

o merecem

E por que assim o digo?

Tais [nojentas] pessoas são uns egoístas e hipócritas a querer e a desejar o céu só

para eles, e os outros que se danem (no que assim pensam)

 

Viver!

E então, quem realmente vive no mundo?

Quem é de si próprio pelo que não se perdeu?

Na vida, com o tempo passamos a ser mais os outros e não nós mesmos

E assim, perdemos tempo

E matamos nossa própria vida

Suicidamos

Oh! Se no final de nosso “prazo”, e caso estivéssemos com oitenta ou cem anos

de idade, se somássemos os anos em que realmente tivéssemos sidos nós mesmos,

provavelmente não daria nem dez anos

 

Deus!

Busquei-O em todas as religiões

Mas em nenhuma O encontrei

Ai! Malditas religiões que omitiram (e sempre omitem) a Verdade para todos

E que só falam de “pecado”

É verdade: elas – as religiões – não falam a verdade que todos deveriam saber

Mas, ah! que bobagem estou agora a dizer!

Deus nada tem a ver com religião nenhuma

Isso mesmo:

Deus e religião não são sinônimos

Nunca foram, embora muita gente confunde

E se alguém me pergunta se eu acredito em Deus, eis como eu respondo

Quem diz que em Deus acredita é porque n’Ele ainda duvida

E visto se tratar d’um hipócrita, não assume a sua “incredulidade”

Quem ama Deus, não perde tempo em querer "acreditar"

Digo isto porque “acreditar” é só, na verdade, “querer acreditar”

E quem “quer acreditar” é porque não acredita

Só diz que acredita

“Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”

Quando eu ouço a devida expressão na missa [durante a recitação da oração do Pai

Nosso] eu chego à seguinte conclusão:

Eu nunca vi tanta gente mentirosa (juntas) em um espaço só!

“Jesus, este nome tem poder”

E assim [eu] li na estampa d’uma camiseta

Ao qu’eu completo:

“Jesus, este nome tem poder ... de fazer dinheiro!”

Oh! Que o digam os fundadores e donos de suas “igrejas-comércio”!

Ah! Deixa quieto!

 

Ser!

Onde você realmente “é”?

Você “é” se estiver ... de corpo e alma

Ninguém “é” ... pela metade

E aí eu te pergunto:

Onde você “é” (sendo, portanto, por inteiro)?

Em que espaço você “é” realmente?

Sim, onde você “é” totalmente?

Seria em seu trabalho ou na arquibancada de um estádio de futebol?

Seria num templo ou numa festa?

Seria numa igreja ou num bordel?

Seria co’a sua esposa ou com suas amantes?

 

Morte!

Certo dia alguém me perguntou se eu acredito existir vida após a morte,

e, portanto, se eu creio na “imortalidade da alma”

Ao que lhe respondi:

E será que existe de fato vida “antes” da morte?

Sim, às vezes penso que não existe

E da certeza de ter comigo onde muitos são no tempo ... “almas mortas”

E respondo agora a segunda parte da pergunta:

No qu’eu acredito [ou não] acaso mudará a realidade do que seja ... a morte?

Agora, se Deus nos criou apenas para morrer, não entendi a razão disto!

 

Pois é!

A vida existe ... no tempo

O amor em que [aqui] nele acreditamos é um grande engano ... no tempo

A se concluir que perdemos tempo no que ou a quem pensamos que amamos

E a outra pessoa igualmente conosco

Queremos acreditar em Deus ... enquanto há tempo

Ou muitos já desistiram em querer acreditar [n'Ele}

E perdem tempo co’outras coisas

Na verdade, cada qual no mundo tem o seu deus

E se Deus mesmo existe [ou não] quem sou eu para responder!?

Talvez nem Ele próprio sabe se existe!

A morte é a nossa maior [e angustiante] incógnita

Como também a nossa única certeza no tempo

 

Vida, tempo, amor, Deus, morte...

Aqui, o que sabemos são apenas ... ideias e palavras

Palavras são apenas “símbolos”, e mais nada

Posto isto, é preciso transcendê-las

É preciso ir além ... delas mesmas

Alguém se anima nest'aventura?

Ainda há tempo

 

22 de agosto de 2024

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 22/08/2024
Reeditado em 22/08/2024
Código do texto: T8134433
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