Abraçando a tristeza no contexto global
_*Abraçando a Tristeza no Contexto Global*_
A tristeza pode ser uma resposta poderosa às injustiças e violências do mundo, como o genocídio cometido pelos sionistas contra os palestinos, a crise devastadora no Congo frequentemente ignorada pela mídia, e o conflito geopolítico envolvendo os Estados Unidos e a Europa em seu uso da Ucrânia como plataforma de ataque contra a Rússia. Essas realidades trazem à tona uma tristeza coletiva que, além de ser dolorosa, pode servir como um ponto de partida para reflexão e entendimento.
_*A Importância da Presença Ativa*_
Em tempos de conflito e sofrimento, é crucial manter uma presença ativa e julgadora, tanto a nível pessoal quanto coletivo. Isso implica em reconhecer as histórias e experiências dos que sofrem, apressando soluções imediatas baseadas na justiça, naquilo que determina a ética humana, pelas quais, não necessariamente se pautam, os organismos internacionais, que preferem culpar as vítimas. Ao ouvirmos atentamente as vozes dos impactados, podemos abrir novos espaços para diálogos, que revelem perspectivas frequentemente suprimidas, pela narrativa dominante.
_*Compreendendo Nossas Necessidades Coletivas*_
Permitir-se sentir a tristeza, no contexto de atrocidades mundiais, ajuda a revelar, o que a sociedade realmente precisa para curar-se e transformar-se. Nesses momentos, a dor coletiva, clama por mudanças profundas nas estruturas de poder, que perpetuam a opressão e a violência. Ao enfrentar essa tristeza, as comunidades podem se unir, em busca de justiça e reparação, almejando um mundo, onde a dignidade humana, seja respeitada universalmente.
_*Autocompaixão e Solidariedade*_
Distinguir entre autopiedade e autocompaixão, é essencial nesse cenário global. A autopiedade, pode aprisionar na paralisia, enquanto a autocompaixão, convida à ação, inspirando-nos a intervir, cada qual, dentro de suas possibilidades, com as comunidades afetadas, com empatia e solidariedade genuína. Essa ação, promove uma cura, que busca afastar o sofrimento, inspirando o ativismo informado, e a reforma social.
_*Para Concluir*_
Abraçar a tristeza, em face das injustiças globais, requer coragem e uma profunda compreensão, da complexidade humana. Quando nos permitimos sentir e explorar essas emoções, pavimentamos o caminho para o esclarecimento e o fortalecimento, da vontade coletiva por justiça. Através da compaixão e da autocompaixão e da verdadeira solidariedade, as sociedades podem aprender a cuidar melhor de si mesmas, movendo-se em direção a um futuro, onde a violência e a opressão, sejam substituídas por paz e equidade.
_*Daniel Barthes*_