A forma de fazer política

*REFLEXÃO DO DIA*

*A forma de fazer política no Brasil*

Se existe uma forma ou mesmo uma fórmula correta e/ou assertiva de fazer “política” no Brasil, pode-se deduzir que a própria razão desconheça. E, se esta mesma soubesse como seria, não sairia por aí espalhando o seu segredo.

Ao meu ver, incauto muitas vezes e inculto por natureza, família e nacionalidade, percebo quase nitidamente que a política no Brasil é uma grande colcha de retalhos diversos e coloridos construída a partir das necessidades primárias e básicas que cada cidadão brasileiro adquiriu ao longo de sua penosa e relutante vida quer por necessidade ou quer por pressão que caminha para a mesma coisa, ademais baseando-se na urgência em subsistir-se duramente em sua própria nação, o brasileiro se detém quase em sua totalidade, de expertises básicas e naturais como propulsão instintiva e válida por sobrevivência.

Além do mais, como nunca tivemos boa educação, como nunca fomos estimulados à prática da leitura como fazem alguns países europeus em casa e nas escolas exigirem ao seu povo praticá-la assiduamente, como nunca soubemos nem por vias delirantes, nem por insentivo de qualquer natureza, nem até mesmo através das escolas primárias, local onde dentre ‘as grande coisas’ que aprendíamos eram colar de quem acertaria menos que nós em dia de prova, e em ritmo frenético pontual tagarelar paralelamente, brincando de arremessar bolinhas de papel tiradas de nossos próprios cadernos. Pois bem, nesta bolha chamada Brasil, qualquer que apareça apresentando-se culto e pragmático, despertará uma atenção em massa como alguém que esteja a frente de seu tempo e pensando fora da caixa, embora a coisa mais facílima do mundo é sem equívoco algum, ser um ‘intelectual ‘ no Brasil, soando hilário detê-lo deste bel prazer muitas das vezes Nascisista como quase todos os brasileiros parecem ser, como disse acima, por necessidade e/ou pressão.

É aquela teoria de cunho psicológico famosa, quando mais ignorante o cidadão vai se tornando menos ele percebe a sua ignorância, e por conseguinte mais ignorante se torna: Triste, cíclica e plenamente.

A única coisa que devemos admitir instintivamente é que somos diferentes sim, não só pelos cacoetes adquiridos para existir mas também pela necessidade de melhorar e sobreviver a duros esforços.

*Sol Novais*

Sol da Bahia
Enviado por Sol da Bahia em 19/08/2024
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