Tanto dela

No fim das vozes, sozinho

Não há nada além do vazio

Tão distante de um carinho

O que quero, já não sei

Não há nenhuma motivação

Estar assim, nunca imaginei

Tão vazio, coração

A chuva gostaria de sentir

Bailar a luz da lua

Não ousaria resistir

Não é quem eu sou

Mas sim como estou

Estou e entendo

O porquê, meu lamento

Inquietação sem medida

Busca incessante

Fé sendo perdida

Casca vazia ambulante

Não sei pra onde vou

Nem onde quero chegar

Lembro que alguém perguntou

O que me faria chorar

Chorar de alegria

Chorar perdido

Nessa alegoria

De um coração foragido

Podes ser que me traga sua luz

Que seu sorriso me direcione

Em seu amor me conduz

Mas eu nem sei seu nome

Minha canções te chamam

Minha poesia sempre apela

Os versos de quem clama

Diante de tanta saudade dela

Poeta bobo
Enviado por Poeta bobo em 18/08/2024
Reeditado em 18/08/2024
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