Tanto dela
No fim das vozes, sozinho
Não há nada além do vazio
Tão distante de um carinho
O que quero, já não sei
Não há nenhuma motivação
Estar assim, nunca imaginei
Tão vazio, coração
A chuva gostaria de sentir
Bailar a luz da lua
Não ousaria resistir
Não é quem eu sou
Mas sim como estou
Estou e entendo
O porquê, meu lamento
Inquietação sem medida
Busca incessante
Fé sendo perdida
Casca vazia ambulante
Não sei pra onde vou
Nem onde quero chegar
Lembro que alguém perguntou
O que me faria chorar
Chorar de alegria
Chorar perdido
Nessa alegoria
De um coração foragido
Podes ser que me traga sua luz
Que seu sorriso me direcione
Em seu amor me conduz
Mas eu nem sei seu nome
Minha canções te chamam
Minha poesia sempre apela
Os versos de quem clama
Diante de tanta saudade dela