SIGAMOS EM FRENTE
Mística [mas real] estrada
Quem conhece, em verdade, o seu vital itinerário (o seu trajeto)?
Quem em sua via saberia, sem nenhuma dúvida, par’aonde vai
e, portanto, qual o final d'àquela “rodovia”?
E, quem “conseguirá” ... chegar?
E estamos indo ou estamos “voltando”?
E quantas estradas existem ou seria somente uma [para todos]?
Mostra-se, então, ante todas [as] almas a longa estrada [certa e precisa]
Em que nela trafega a vida [incerta, mas sempre necessária]
E só o dia d’hoje vale e se leva co’ele ... a própria vida
Mas, quem saberia dizer o que é realmente ... a vida?
Abstrata matéria
(Tudo ... e todos)
Sagrada em su’essência
Ond’escondida estava a vida [presente]
No caminho de nosso curto prazo
Ainda que [ele] ilimitadamente s’estende
E nada [aqui] (oh! que interessante paradoxo), é imóvel (mesmo qu’esteja parado)
Energia concreta e dinâmica
A s’exapndir eternamente
A se mostrar [no espaço] em tudo (em todas as formas ... visíveis ou não)
Ainda que no caminho nem sempre vista, é verdade
S’esconderia [de nós] às vezes?
Pode ser, mas jamais se ausenta
“Transforma-se” e muda-se a tod’hora (imperceptivelmente no “agora”)
E, portanto, a estar e, sobretudo, ser o tempo todo... presente
Considerando que sem o tempo nada s’haveria
Nada, nada, nada...
Incluindo, é claro, a própria vida
A vida!?
Quem a “entenderá”?
E subsistiria ela – a vida – por si mesma pelo que de nada precisaria?
A vida?
Duvido!
Não, e a vida é mais que uma “lógica possível”
Muito mais
É uma “evidência em dois tempos”: revelada ou velada, exposta ou encoberta
Que vai além de qualquer proposição racional
Que não se limita a nenhuma simples (ou mesmo complexa) ... equação
Não, a vida é muito mais que E=mc2
E ouso a dizer que a vida seria mesmo E=mc2 x o infinito
O caminho!
O que n’ele fazemos ou o que n’ele fazer deveríamos?
Ninguém foi “acidental” no caminho
E, creio eu, ninguém foi idealizado antes do caminho
Como s’estivesse “vindo do passado”
Simplesmente ninguém
E, assim, ninguém se apresentou “durante” o caminho
Por que “somos” antes do próprio caminho
Ou, melhor se diga, somos o próprio caminho
Todos (sem exceção)
E nest’hora me questiono:
Inseridos após o ad aeternum do tempo será que lembraremos d’alguma coisa?
Será que tudo inexoravelmente se desvanecerá no qu’esteve na memória?
E então, o passado será deletado (apagado)?
Se for, toda nossa vida não passou d’um sonho
E uma pergunta que resiste em calar:
Haverá um destino o qual será também um final da trilha?
E quem disse que houve um início?
E haverá um “repouso final” onde a matéria ficará em “estado de inércia”,
ao que a vida estará n’um “ócio eterno”?
Deus nos livre
Seria o nosso fim
Prossigamos na estrada
Melhor assim
Então, sigamos em frente
16 de agosto de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
MÚSICA: “The Long And Winding Road” The Beatles”
https://www.youtube.com/watch?v=jnhYDa3Ebcg
OBSERVAÇÃO: AS IMAGENS TERÃO UMA VISUALIZAÇÃO MELHOR NO PC OU NO CELULAR EM POSIÇÃO HORIZONTAL
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
SIGAMOS EM FRENTE
Mística [mas real] estrada
Quem conhece, em verdade, o seu vital itinerário (o seu trajeto)?
Quem em sua via saberia, sem nenhuma dúvida, par’aonde vai
e, portanto, qual o final d'àquela “rodovia”?
E, quem “conseguirá” ... chegar?
E estamos indo ou estamos “voltando”?
E quantas estradas existem ou seria somente uma [para todos]?
Mostra-se, então, ante todas [as] almas a longa estrada [certa e precisa]
Em que nela trafega a vida [incerta, mas sempre necessária]
E só o dia d’hoje vale e se leva co’ele ... a própria vida
Mas, quem saberia dizer o que é realmente ... a vida?
Abstrata matéria
(Tudo ... e todos)
Sagrada em su’essência
Ond’escondida estava a vida [presente]
No caminho de nosso curto prazo
Ainda que [ele] ilimitadamente s’estende
E nada [aqui] (oh! que interessante paradoxo), é imóvel (mesmo qu’esteja parado)
Energia concreta e dinâmica
A s’exapndir eternamente
A se mostrar [no espaço] em tudo (em todas as formas ... visíveis ou não)
Ainda que no caminho nem sempre vista, é verdade
S’esconderia [de nós] às vezes?
Pode ser, mas jamais se ausenta
“Transforma-se” e muda-se a tod’hora (imperceptivelmente no “agora”)
E, portanto, a estar e, sobretudo, ser o tempo todo... presente
Considerando que sem o tempo nada s’haveria
Nada, nada, nada...
Incluindo, é claro, a própria vida
A vida!?
Quem a “entenderá”?
E subsistiria ela – a vida – por si mesma pelo que de nada precisaria?
A vida?
Duvido!
Não, e a vida é mais que uma “lógica possível”
Muito mais
É uma “evidência em dois tempos”: revelada ou velada, exposta ou encoberta
Que vai além de qualquer proposição racional
Que não se limita a nenhuma simples (ou mesmo complexa) ... equação
Não, a vida é muito mais que E=mc2
E ouso a dizer que a vida seria mesmo E=mc2 x o infinito
O caminho!
O que n’ele fazemos ou o que n’ele fazer deveríamos?
Ninguém foi “acidental” no caminho
E, creio eu, ninguém foi idealizado antes do caminho
Como s’estivesse “vindo do passado”
Simplesmente ninguém
E, assim, ninguém se apresentou “durante” o caminho
Por que “somos” antes do próprio caminho
Ou, melhor se diga, somos o próprio caminho
Todos (sem exceção)
E nest’hora me questiono:
Inseridos após o ad aeternum do tempo será que lembraremos d’alguma coisa?
Será que tudo inexoravelmente se desvanecerá no qu’esteve na memória?
E então, o passado será deletado (apagado)?
Se for, toda nossa vida não passou d’um sonho
E uma pergunta que resiste em calar:
Haverá um destino o qual será também um final da trilha?
E quem disse que houve um início?
E haverá um “repouso final” onde a matéria ficará em “estado de inércia”,
ao que a vida estará n’um “ócio eterno”?
Deus nos livre
Seria o nosso fim
Prossigamos na estrada
Melhor assim
Então, sigamos em frente
16 de agosto de 2024