INTOLERÂNCIA

Quando a aurora da inteligência se espalhar

sobre o horizonte do progresso humano e a ignorância

e a superstição tiverem deixado as sua últimas

pegadas nas areias do tempo, será anotado,

no último capítulo do livro que registra os crimes dos

homens, que a sua falha mais grave foi a intolerância.

A intolerância mais cruel nasce dos preconceitos

religiosos, raciais e econômicos, e das diferenças

de opinião. Por quanto tempo nós, os pobres mortais,

viveremos ainda sem compreender que é loucura

procurar destruir um ou outro, unicamente por diferença

de crenças religiosas e tendências raciais?

Nossa vida na terra é apenas um breve momento.

Como a luz de uma vela, ardemos e brilhamos por

um instante, e logo em seguida nos extinguimos.

Porque não podemos aprender a viver esse momento

de maneira que, ao chegar a caravana da partida,

anunciando que a visita está finda, possamos dobrar

as nossas tendas e partir para o grande mistério,

sem medo e sem temor?

Espero não encontrar judeus nem pagãos, católicos

nem protestantes, alemães, ingleses ou franceses,

quando atravessar a barreira para o outro lado.

Espero encontrar lá apenas almas irmãs, sem distinção

de credo, raça, ou cor. Quero então ter terminado a luta

contra a intolerância, a fim de desfrutar a paz.

Texto inspirado no livro "Leis do Triunfo" de

Napoleon Hill. Deão do departamento

de filosofia da Universidade Internacional

do Pacífico, Los Angeles, Califórnia.

Aninha viola
Enviado por Aninha viola em 11/01/2008
Código do texto: T812829