Prisioneiro
Somos prisioneiros de nossas necessidades fisiológicas e de nossa dieta filosófica. Frequentemente, nos afogamos em lamentos incoerentes e pensamentos excessivos, perpetuando intensas manifestações de uma alma perdida tentando desesperadamente retornar à sociedade. Como podemos desvendar nossas afinidades sentimentais se constantemente nos enclausuramos em um estado conceitual impenetrável? É tão fácil e superficial dizer “eu te amo” e, em seguida, ignorar nossos verdadeiros desejos. Somos cativos de nossas necessidades fisiológicas e de nossa nutrição filosófica. Em inúmeras ocasiões, nos perdemos nas lamúrias inconsistentes de pensamentos excessivos, perpetuando intensas demonstrações de um náufrago emocional tentando encontrar seu caminho de volta à sociedade. Como podemos expressar nossas afinidades sentimentais se frequentemente nos trancamos em uma redoma de conceitos? É tão simples e efêmero dizer “eu te amo”, apenas para mascarar o que realmente desejamos.