A procura por conhecimento

A procura por conhecimento, diferente do que muitos pensam, é difícil e cansativa. Não é só ler algo, escutar na TV ou na internet, ou ouvir alguém falar, ver fazer, que rapidamente adquirimos um conhecimento sobre um assunto. Primeiro devemos despertar a vontade de procurá-la, vencendo assim nossa preguiça e ignorância. Depois, deve-se chegar a fontes seguras, que não estejam contaminadas por superstições, nem falsidades. Que sejam bem expressas, claras, possíveis de adentrá-las. Em seguida, o aprendiz deve maturar a ideia apreendida, revisitá-la, repensá-la. Deve, para isso, — e com grande confusão e obstáculo nos tempos modernos —, ter a paciência de sondá-la comparando-a às outras ideias, aos antagonismos e diferentes visões sobre ela. Melhor seria conquistá-las sem tremor de nervos, sem o sentimentalismo e o exagero que as tornem infantilizadas. Ela perde, assim, partes de seu todo, de sua verdade. Afetações, acessórios demasiados, sempre reduzem estes retratos. Tomá-las exclusivamente ao pessoal é sempre arriscado, pois fragmenta o conhecimento à sua experiência, apenas, sem que a reflexão saudável e geral não o ajude a interiorizá-las decentemente. Toda ideologia, qual seja, diminui o processo do saber, por pautas e premissas estabelecidas, muitas vezes permeadas de preconceitos. Ser imparcial, ainda que seja prática dificíl, ajuda na visão geral de um assunto.

Sendo assim, o curioso, se for capaz, paciente e calmo, pode chegar perto da verdade contida em um conhecimento.

Pasquali
Enviado por Pasquali em 08/08/2024
Código do texto: T8124250
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