PENSANDO NA VIDA
Seguindo sozinho pelas ruas daquela incrível cidade chilena, percebo tudo
E observo o mundo em minha volta (sem deixar nada escapar)
E fico comigo a meditar:
O que eu sei realmente ... da vida?
E o que sei a respeito do mundo que não seja o que [por ele] me foi ensinado?
E então ...
Será que “me ensinaram” direito?
Ou não teria sido melhor qu’eu “entrasse de cabeça” no mundo, como estou “entrando
na cidade” agora, a ter aprendido por mim mesmo, ainda que [muitas vezes] através de
erros e porradas [recebidas]?
O mundo!?
Cad’um vive em seu [particular mundinho]
E, apesar de tudo, todos [nós] vivemos [no mesmo mundo]
Interessante, não?
É verdade:
No caótico e complicado mundo (espaço) das humanas relações
Das quais ninguém pode fugir (como não deve)
Pergunto-vos agora:
Poderia alguém conhecer o mundo se afastando dele?
Seria possível entendê-lo se refugiando n’uma floresta e morando na beira d’um rio?
Tudo bem, tudo bem, tudo bem
Às vezes é bom “dar uma pausa” no que fazemos
E “sair de férias” é, sem dúvida, uma necessidade
Contudo, que ninguém s’esqueça: que não seja ... “férias eternas”
A querer (qual um covarde) fugir do mundo (para sempre)
E aqui é preciso saber [e o tempo todo lembrar]:
Só podemos saber a respeito do mundo estando n’ele:
Inserido, pois, no mundo das relações (conforme foi dito), e jamais fora delas
Quem atento esteja [sempre] para às necessidades d’outro?
“Sempre”!
Ah! Até parece!
“Sempre” é muito tempo pelo que, em verdade, não temos [tempo] p’ra ninguém
E nem queremos ... ter
Mesmo porque não queremos “dar um pouco de nosso tempo” para ninguém
Na verdade, não queremos dar nada (simplesmente cois’alguma):
Nem tempo, nem “uma mãozinha” (uma pequena ajuda que seja) e muito menos ... dinheiro
E se possível for, ninguém dará nem mesmo um "bom dia", pelo que por ele "cobraria"
em dinheiro, é claro
Até porque alma capitalista do "jovem rico do Evangelho" está em todo mundo
E no mundo todo (inclusive no espaço "socialista")
Tempo!
E quem [de seu] tempo o ofertaria a outro sem nada pedir em troca?
Existiria alguém?
A se saber que “tempo é dinheiro”!
E se estamos perdendo tempo co’alguém estamos também ... perdendo dinheiro
A s’entender que caso estivermos dando [um pouco que seja] de nosso tempo
par’alguém, ele está nos “empobrecendo”
Ou mesmo ... nos roubando (nosso tempo que é também “dinheiro”)
É isso mesmo:
Ninguém quer perder tempo co’alguém que não pode nos proporcionar ... dinheiro
E então, você é “egoísta”?
Pergunto-vos d’outra forma:
Se soubesses os números da “Mega-sena” [em condição bastante acumulada], pelo que um
anjo [ou o próprio Deus] a ti os revelaria, para quantas pessoas tal informação compartilharias?
Para quantos parentes (irmãos, primos, tios ...), amigos, colegas, vizinhos, então o seu
“milionário segredo” revelaria?
Afinal, não seria muito dinheiro para só uma pessoa, e sendo que tal pessoa é você?
Ah! Já sei:
A ninguém revelarias, pelo que se destarte o fizesse terias de dividir o prêmio, não é?
E isto é inadmissível!
Bom, aproveitando o assunto, pergunto-vos (no que poderia ser possível e, portanto concreto):
Caso ficasses rico (ou milionário) da noite p'ro dia, a quem (ou com quantos) compartilharias
a sua felicidade?
Pois então, caso não te importasses em ser importunado por "amigos interesseiros",
ou mesmo em ser vítima de um sequestro (você ou alguém de sua casa) talvez para o
mundo inteiro, então, dirias
Sobretudo, se ingênuo sejas
Ou também vaidoso, a fim de te exibir pelo que serias o que a maioria não é, mas sonha em ser: rico
Bem, quanto a mim eu digo que não falaria com ninguém
Mesmo porque, no "real de minha vida", prefiro ser visto mais como um Dom Diego de Las Vegas
do que como Zorro
Sim, opto em ser visto como Clark Kent do que como Super- Homem
É mais seguro viver disfarçado no mundo (quando se trata de dinheiro)
E ninguém vê nenhuma vantagem em ser caridoso co’outro!
Ou de ser útil para o outro
Principalmente quando o vemos como sendo ... “o outro” (separado de nós)
E enquanto houver tal “consciência separatista” (de se achar melhor e maior que alguém)
haverá todo tipo de preconceito e discriminação
E haverá ... “ódio”
Pois é!
Não é que somos “seres individuais”
Somos ... “individualistas”
Na verdade, somos [excessivamente] “egoístas”
E, por isso, somos também “vulgares”
Para não dizer ... “desprezíveis”
N’um mundo entupido de plebeus, sem nenhum “nobre”
Pelo que vivemos o tempo todo ... “autocentrados”
Ainda que “interdependentes” somos, já que ninguém [aqui] sobreviveria sozinho
E empatia e altruísmo não passam apenas de palavras [vazias]
(Sem nenhum sentido [para ninguém])
E porque somos “ególatras” e gananciosos, odiamos a ideia da “igualdade”
Eis uma inegável verdade
Todo mundo quer ser rico
E, é claro, preferencialmente sozinho
Os outros que se fodam!
Amor!?
E o que é o “amor” para nós?
Simplesmente mais uma palavra (dentre tantas) sem nenhuma significação prática
em nossas vidas
Um “nada”, então
Ou algo que talvez os animais o sabem melhor que nós - “seres racionais”
E então, alguém acreditaria que os tempos mudaram, a achar que o Homem atual
é diferente do Homem das cavernas, ou mesmo de que o Homem ”evoluiu”?
Pois eu digo que (em sua configuração mental) o Homem não evoluiu
Sim, ele não mudou
Continua o mesmo
Ou talvez até ... piorou
E, portanto, o Tempo não devorou seus filhos d’outrora
Oh! infelizmente, não ...
Já que o “Homem” do “início dos tempos” não desapareceu
E “aprimorou” no que ele sabe fazer “de melhor”:
O mal e o pior contra todos, e, inclusive, contra ele próprio
Sim, se antes se fazia do uso da espada, depois veio a pólvora, até chegar [hoje]...
à bomba atômica
E qual a razão (ou justificativa) do Homem ser “mal”?
Quem souber a real resposta, oh! peço, por gentileza, que entre em contato comigo
08 de agosto de 2024
IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
PENSANDO NA VIDA
Seguindo sozinho pelas ruas daquela incrível cidade chilena, percebo tudo
E observo o mundo em minha volta (sem deixar nada escapar)
E fico comigo a meditar:
O que eu sei realmente ... da vida?
E o que sei a respeito do mundo que não seja o que [por ele] me foi ensinado?
E então ...
Será que “me ensinaram” direito?
Ou não teria sido melhor qu’eu “entrasse de cabeça” no mundo, como estou “entrando
na cidade” agora, a ter aprendido por mim mesmo, ainda que [muitas vezes] através de
erros e porradas [recebidas]?
O mundo!?
Cad’um vive em seu [particular mundinho]
E, apesar de tudo, todos [nós] vivemos [no mesmo mundo]
Interessante, não?
É verdade:
No caótico e complicado mundo (espaço) das humanas relações
Das quais ninguém pode fugir (como não deve)
Pergunto-vos agora:
Poderia alguém conhecer o mundo se afastando dele?
Seria possível entendê-lo se refugiando n’uma floresta e morando na beira d’um rio?
Tudo bem, tudo bem, tudo bem
Às vezes é bom “dar uma pausa” no que fazemos
E “sair de férias” é, sem dúvida, uma necessidade
Contudo, que ninguém s’esqueça: que não seja ... “férias eternas”
A querer (qual um covarde) fugir do mundo (para sempre)
E aqui é preciso saber [e o tempo todo lembrar]:
Só podemos saber a respeito do mundo estando n’ele:
Inserido, pois, no mundo das relações (conforme foi dito), e jamais fora delas
Quem atento esteja [sempre] para às necessidades d’outro?
“Sempre”!
Ah! Até parece!
“Sempre” é muito tempo pelo que, em verdade, não temos [tempo] p’ra ninguém
E nem queremos ... ter
Mesmo porque não queremos “dar um pouco de nosso tempo” para ninguém
Na verdade, não queremos dar nada (simplesmente cois’alguma):
Nem tempo, nem “uma mãozinha” (uma pequena ajuda que seja) e muito menos ... dinheiro
E se possível for, ninguém dará nem mesmo um "bom dia", pelo que por ele "cobraria"
em dinheiro, é claro
Até porque alma capitalista do "jovem rico do Evangelho" está em todo mundo
E no mundo todo (inclusive no espaço "socialista")
Tempo!
E quem [de seu] tempo o ofertaria a outro sem nada pedir em troca?
Existiria alguém?
A se saber que “tempo é dinheiro”!
E se estamos perdendo tempo co’alguém estamos também ... perdendo dinheiro
A s’entender que caso estivermos dando [um pouco que seja] de nosso tempo
par’alguém, ele está nos “empobrecendo”
Ou mesmo ... nos roubando (nosso tempo que é também “dinheiro”)
É isso mesmo:
Ninguém quer perder tempo co’alguém que não pode nos proporcionar ... dinheiro
E então, você é “egoísta”?
Pergunto-vos d’outra forma:
Se soubesses os números da “Mega-sena” [em condição bastante acumulada], pelo que um
anjo [ou o próprio Deus] a ti os revelaria, para quantas pessoas tal informação compartilharias?
Para quantos parentes (irmãos, primos, tios ...), amigos, colegas, vizinhos, então o seu
“milionário segredo” revelaria?
Afinal, não seria muito dinheiro para só uma pessoa, e sendo que tal pessoa é você?
Ah! Já sei:
A ninguém revelarias, pelo que se destarte o fizesse terias de dividir o prêmio, não é?
E isto é inadmissível!
Bom, aproveitando o assunto, pergunto-vos (no que poderia ser possível e, portanto, concreto):
Caso ficasses rico (ou milionário) da noite p'ro dia, a quem (ou com quantos) compartilharias
a sua felicidade?
Pois então, caso não te importasses em ser importunado por "amigos interesseiros",
ou mesmo em ser vítima de um sequestro (você ou alguém de sua casa) talvez para o
mundo inteiro, então, dirias
Sobretudo, se ingênuo sejas
Ou também vaidoso, a fim de te exibir pelo que serias o que a maioria não é, mas sonha em ser: rico
Bem, quanto a mim eu digo que não falaria com ninguém
Mesmo porque, no "real de minha vida", prefiro ser visto mais como um Dom Diego de Las Vegas
do que como Zorro
Sim, opto em ser visto como Clark Kent do que como Super- Homem
É mais seguro viver disfarçado no mundo (quando se trata de dinheiro)
E ninguém vê nenhuma vantagem em ser caridoso co’outro!
Ou de ser útil para o outro
Principalmente quando o vemos como sendo ... “o outro” (separado de nós)
E enquanto houver tal “consciência separatista” (de se achar melhor e maior que alguém)
haverá todo tipo de preconceito e discriminação
E haverá ... “ódio”
Pois é!
Não é que somos “seres individuais”
Somos ... “individualistas”
Na verdade, somos [excessivamente] “egoístas”
E, por isso, somos também “vulgares”
Para não dizer ... “desprezíveis”
N’um mundo entupido de plebeus, sem nenhum “nobre”
Pelo que vivemos o tempo todo ... “autocentrados”
Ainda que “interdependentes” somos, já que ninguém [aqui] sobreviveria sozinho
E empatia e altruísmo não passam apenas de palavras [vazias]
(Sem nenhum sentido [para ninguém])
E porque somos “ególatras” e gananciosos, odiamos a ideia da “igualdade”
Eis uma inegável verdade
Todo mundo quer ser rico
E, é claro, preferencialmente sozinho
Os outros que se fodam!
Amor!?
E o que é o “amor” para nós?
Simplesmente mais uma palavra (dentre tantas) sem nenhuma significação prática
em nossas vidas
Um “nada”, então
Ou algo que talvez os animais o sabem melhor que nós - “seres racionais”
E então, alguém acreditaria que os tempos mudaram, a achar que o Homem atual
é diferente do Homem das cavernas, ou mesmo de que o Homem ”evoluiu”?
Pois eu digo que (em sua configuração mental) o Homem não evoluiu
Sim, ele não mudou
Continua o mesmo
Ou talvez até ... piorou
E, portanto, o Tempo não devorou seus filhos d’outrora
Oh! infelizmente, não ...
Já que o “Homem” do “início dos tempos” não desapareceu
E “aprimorou” no que ele sabe fazer “de melhor”:
O mal e o pior contra todos, e, inclusive, contra ele próprio
Sim, se antes se fazia do uso da espada, depois veio a pólvora, até chegar [hoje]...
à bomba atômica
E qual a razão (ou justificativa) do Homem ser “mal”?
Quem souber a real resposta, oh! peço, por gentileza, que entre em contato comigo
08 de agosto de 2024