MATUTANDO
Como o homo sapiens sapiens é hóspede e casa dos genes, estes prosperam e replicam à medida que são repassados, evoluindo, via sexo meiósico, para novas gerações de entes vivos, para ajustar a biosfera e coexistência de seres vivos e abióticos para compor a vida na cega natureza.
Vejo que hoje se teme que a inteligência artificial substitua o sujeito homo como mentor sensitivo e ator de vontades que ajusta rotas evolutivas. Como somos produtos (sujeito e objeto) dos genes que se perpetuam por meio de nós (fenotípico e genotípico), e herdamos (os genes fomentam) autonomia para apreender e decidir pela continuidade e evolução epistemológica / simpoiética da inteligência e exteligência, alçamos novos hólons; chegamos a desenvolver a engenharia genética que lida no software e no hardware do DNA,
evidentemente para aumentar perpetuidade dos criadores: os genes.
Parece plausível que os genes entram agora num (segundo ?) estágio, o qual é o uso da exteligência para além da orgânica, vinculada ao carbono, para a do cilício e iniciando a quântica...
Afff, somos somente a base da pirâmide do porvir, do saber (noosfera) e da vida que quer se ampliar para bem além do carbono.
Inúmeras possibilidades para perpetuação dos genes. Caminho sem volta, a flecha de Prigogine está lançada, somos mesmo a quididade da creação?