MATUTANDO

Como o homo sapiens sapiens é hóspede e casa dos genes, estes prosperam e replicam à medida que são repassados, evoluindo, via sexo meiósico, para novas gerações de entes vivos, para ajustar a biosfera e coexistência de seres vivos e abióticos para compor a vida na cega natureza.

Vejo que hoje se teme que a inteligência artificial substitua o sujeito homo como mentor sensitivo e ator de vontades que ajusta rotas evolutivas. Como somos produtos (sujeito e objeto) dos genes que se perpetuam por meio de nós (fenotípico e genotípico), e herdamos (os genes fomentam) autonomia para apreender e decidir pela continuidade e evolução epistemológica / simpoiética da inteligência e exteligência, alçamos novos hólons; chegamos a desenvolver a engenharia genética que lida no software e no hardware do DNA,

evidentemente para aumentar perpetuidade dos criadores: os genes.

Parece plausível que os genes entram agora num (segundo ?) estágio, o qual é o uso da exteligência para além da orgânica, vinculada ao carbono, para a do cilício e iniciando a quântica...

Afff, somos somente a base da pirâmide do porvir, do saber (noosfera) e da vida que quer se ampliar para bem além do carbono.

Inúmeras possibilidades para perpetuação dos genes. Caminho sem volta, a flecha de Prigogine está lançada, somos mesmo a quididade da creação?

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 05/08/2024
Reeditado em 05/08/2024
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