Verdades e mentiras.
Em um mundo onde a luz e a sombra dançam lado a lado, a verdade emerge como um raio de sol que atravessa a névoa, enquanto a mentira se assemelha a uma névoa sedutora, envolvendo tudo em seu abraço enganador.
A verdade é um espelho límpido que reflete nossa essência, revelando fragilidades e forças sem adornos. É o que nos conecta à realidade, às raízes de nossa existência. Ela pode ser dura como pedra ou suave como a brisa da manhã, mas, acima de tudo, é autêntica. Cada palavra verdadeira é um passo em direção à liberdade, um ato de coragem que nos desafia a encarar o que se oculta nas profundezas de nosso ser.
Por outro lado, a mentira, com seu brilho ilusório, é um véu que encobre a alma. Ela pode prometer consolo e segurança, mas, em última análise, constrói castelos de areia, frágeis e passíveis de desmoronar. A mentira joga com nossos desejos, explorando nossas vulnerabilidades, levando-nos a caminhos tortuosos onde a confiança se dissolve em incerteza.
A dança entre a verdade e a mentira é antiga e reverberante, como um tango entre amantes que se encontram e se perdem, em um ciclo interminável. E, no cerne dessa dualidade, reside a escolha humana: descobrir a coragem de aceitar a verdade, ou ceder ao conforto da ilusão.