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Quando o crepúsculo se aninha ao horizonte,
E as sombras tomam conta do mundo,
Percebo que o silêncio tem seu próprio som profundo,
E a noite, com seu véu, é um mistério a ser fonte.
No campo escuro, onde as estrelas sussurram,
O pensamento vagueia como névoa tênue,
Buscando respostas nas constelações etéreas,
Onde cada sonho é um eco que nos assombra.
A cidade adormece em sua serenidade falsa,
E eu, perdido entre o que é e o que poderia ser,
Encontro consolo na bruma do instante.
Cada suspiro, um poema, cada lágrima, uma prece,
E na imensidão do cosmos, a esperança se dissolve,
Na linha tênue entre o real e o sonhar.