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O DIA EM QUE CONHECI O INFERNO E ME DEGUSTEI DE SUA IMAGEM

 

E dominado por uma opressora raiva eis que [ele] me mandou ... para o inferno

E eu pensei comigo:

Por que alguém manda outro para lá quando, em verdade, nem sabe do que se trata

ou mesmo se [o inferno] existe?

E seria o inferno um lugar tão ruim a fim de que se deseje que outro para ali vá

e não ele mesmo?

 

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E alguém já lá esteve para comprovar que realmente existe?

E será mesmo um "lugar" infestado de capetas e demônios, e rodeado de diabos

por todo o canto?

Não, não foi isto qu’eu vi quando lá visitei

Na verdade, eu achei o inferno (ou a ideia do que [dele] muitos falam] maravilhoso

 

O inferno!

Não sei se desejaria alguém conhecê-lo pelo tanto que dele todos têm medo

Deveras qu’eu não sei

Porém, isto não me importa

Oh! Que coisa seria o inferno senão uma ... “ideia”?

E por ela várias opiniões no mundo e no tempo se constroem e discutem

E, pode ser que correta haverá alguma!

 

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O inferno!

Debruça-me meus olhos antes sua fantástica e incrível imagem

E degusto-me no que nest’hora contemplo

E em reverência curva [ante ele] minh’alma

Inferno!

Quando, pois, não te conhecia eis que te temia, eu confesso

A ser o modo de como todos são

E deste [mesmo] modo, todos serão enquanto não te conhecerem

Pelo que os olhos da mente fixados estão [e o tempo todo estarão] em seus medos

 

O inferno o qual o vejo ... neste instante!

Não, não acho que meus olhos estariam a me trair agora

Amo o que vejo a ser este o meu mais autêntico sentimento

E perto m’encontro desta minha viva emoção

Em razão do que ela m’encanta com suas formas e desenhos

 

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Mas, como saber ao certo se aquilo é real ou se sonhando [sei lá] estou?

A mente escolhe o que quer ver, eis uma inegável verdade

Assim como também rejeita o que não gosta

Mesmo sem saber o que seja, tanto o que lhe apraz quanto o que detesta

 

Vemos o inferno (ainda que não seja “visto”) com total desprezo

Ou mais seria ... com medo

Mas nunca com “indiferença”

Considerando o tanto que nos terrifica e, portanto, apavora (só de nele pensar)

Embora a verdade é que se possível fosse literalmente visível, só o observaríamos

de longe, sem dúvida

Já que temos medo de encará-lo (frente a frente)

 

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Definitivamente nos ensinam coisas que, em verdade, ninguém sabe

A nos meterem medo (ou mesmo pavor) com mil ideias e crenças

E extingui-las para que de tantas esqueçamos é tarefa árdua (quase impossível)

Ao que a maioria vai [cada qual] para sua cova com seus nefastos credos

 

É verdade:

Ninguém joga no lixo suas crenças (seus juízos)

E há que pense que é proibido tal o fazer

Atirar [com vontade] no vaso sanitário e dar descarga o que não presta:

Os preceitos, as regras, os catecismos, os dogmas, a moral...

 

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São tantos excrementos a feder a alma, meu Deus!

E para que nos servem?

Alguém poderia me responder?

Oh! Quem ousado o bastante seria para [de tudo isto] abandonar e, portanto, se libertar?

 

Fugimos da realidade a acreditar em mil fantasias

E sempre acompanhados de nossos “fantasmas”

E eles riem de nós (de nossos ridículos medos)

E não é que somente vamos longe co’eles

Vamos, na verdade, até o final ... [de nossas vidas]

Isso mesmo: morremos co’eles

 

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Precisamos urgentemente “desaprender” de muita coisa

Sim, faz-se necessário esquecer tantas bobagens que nos ensinaram

E que seja inadiável esta ação

Sem protelação, portanto

 

O inferno!

Pergunto-vos agora:

O que você entende por “inferno”?

Sê-lo-ia o que nos ensinaram as tolas religiões?

Não creio

 

1706733.jpg

 

O inferno!

E então, o que [ele] é?

Sê-lo-ia ... um ”lugar”?

Ou, pelo que alguns psicólogos dizem, um estado mental (um “estado de espírito”)?

Sim, no que abrigamos nossos piores inimigos, a serem:

Nossos sentimentos de raiva e rancor,

ou mesmo quando dominados somos pel’angústia ou pel’ansiedade,

ou quando nos assaltados somos pelo desespero e total descrença no amor de Deus

Então, seria isto o inferno?

Ou seria, quem sabe, “uma questão ... de companhia”?

Talvez!

 

O real conceito de inferno aos sábios s’esconde e ninguém ao certo sabe aonde

E que consolo se daria par’alguém que só o mal fez na vida n’hora de sua morte?

A amarga maldição a ter sido o seu viver no que torturou-se, pois, su’alma com o ódio

E por ele a tantos ofendeu e feriu (ou mesmo matou)

A este que muitos quereriam que fosse (e com muita antecipação) ... para o inferno?!

 

1706734.jpg

 

O inferno!

Insisto em perguntar:

Você tem medo de ir para o inferno?

E será que [ele] existe de fato ou se trata tão somente d’uma fantasia a ser temida?

 

O inferno!

Que ideia temos dele que não seja [de] fumaças vindas do interior da terra e de um

insuportável odor de enxofre?

A se lembrar que esta foi sua imagem pelo conhecido pintor Gustave Doré quando

desenhou e pintou o “Inferno de Dante” (na Divina Comédia)

 

1706726.jpg

 

E esta é também a visão do que me degusto agora (sem medo):

Vapores provenientes da terra a trazer co’eles elevadas temperaturas

E então, estaria [eu] agora no inferno?

Se a resposta for “sim”, então afirmo que o inferno é simplesmente ... lindo

Maravilhoso, ao qu’eu melhor diria, surreal

Ou, n’uma só palavra: fantástico

 

Tudo bem, tudo bem, tudo bem

Não estou no inferno, e disto eu bem sei

Pelo que estou mesmo é fazendo um “tour” no conhecido “Geyser de Tatio”

E agradecendo a Deus por mais esta bela obra, a qual nasceu de Suas Mãos

 

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Mas, que ninguém pense que “o inferno cujo fogo nunca se apaga” é hoje um lugar de tormentos

ou mesmo feio

Oh, não! De form’alguma

A conhecida “Geena de fogo” é o “Vale do Hinom”

Que fica a sudoeste de Jerusalém, o qual no tempo de Cristo seria um recinto onde se despejava

dejetos humanos (já que não havia rede de esgotos), restos de animais, e principalmente lixo

N’outras palavras: ali era um imenso “lixão”

E que precisava estar sempre em chamas, tendo o seu odor misturado ao enxofre

Hoje está extinto, e sua atual imagem é agradável em seu ambiente silencioso

Com a presença de árvores frondosas, além d’um verde vivo que chama muito a atenção

A convidar-nos para uma saborosa meditação, em função de seu clima suave e tranquilo

E não lembra em nada a imagem do inferno o qual nos ensinaram a acreditar

E muito menos o lugar onde séculos antes de Cristo se faziam sacríficos humanos [de crianças]

Não, lá mudou bastante

Tanto é que lá se acha inclusive um mosteiro cristão

 

1706738.jpg

 

E, só para terminar, pergunto-vos mais uma vez:

Você tem medo de ir para o inferno?

E eu responderei [por mim]:

Eu, não

Além de não medo, até quero ir para o inferno

E por quê?

Compartilho do pensamento do grande Maquiavel, o qual disse:

“Quero ir para o inferno, não para o céu.

No inferno, gozarei da companhia de papas, reis e príncipes.

No céu, só terei por companhia mendigos, monges, eremitas e apóstolos”

Sim, eu também quero ir para inferno

Porém, amparando-me da linha de raciocínio [irônico] de Maquiavel

E por qu’eu digo isto?

Visto que tenho certeza de que no céu só haverá aqueles que acreditam que

já estão salvos (mediante o recebimento de sacramentos ou do pagamento dos dízimos):

Padres pedófilos e safados

Irmãs de caridade, que de caridade mesmo só têm o nome, já que são más e perversas

Pastores exploradores e aproveitadores da fé de inocentes e ingênuos fiéis

Todos estes um bando de hipócritas e egoístas, uns verdadeiros “fariseus modernos”

 

1706720.jpg

 

É isso mesmo, meu caro

Eu quero ir para o inferno porque lá [eu] encontrarei com gente de verdade:

Os invisíveis do mundo...

Os excluídos da sociedade...

Os oprimidos e injustiçados...

Os negros...

Os indígenas...

Os portadores de deficiência (física ou mental)...

Os que têm fome e sede de justiça...

Os marginalizados (os “zés-ninguém”)...

As prostitutas [qu’eu tanto amei]...

Os libertinos...

Os maconheiros, os dependentes químicos, os cachaceiros...

Os homossexuais (gays, lésbicas) e também os da comunidade LGBTQIA+...

Os moradores em situação de rua...

Enfim, os ignorados do tempo, os quais são odiados pelos “certinhos” do mundo

Principalmente pelos que se acham defensores da moral e dos bons costumes

Estes mesmos “puritanos” que veem maldade em tudo

Sim, estes que enxergam o mal em qualquer coisa

Do mal que s’encontra somente seus corações e preconceituosas mentes

Destes mesmos que se acham melhores que os outros

Gente nojenta e feia!

Se estes forem para o céu, eu quero ir para o inferno

Oh! Eu imploro a Deus por este pedido

 

É isso aí!

Falei o qu’eu queria falar

Vou ficando por aqui

Agradeço se você apreciou o meu trabalho

Mas, caso não tenha gostado, eu só tenho uma coisa a lhe dizer:

Vá p’ro inferno!

 

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31 de julho de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

VÍDEO:

CAMINHANDO PELO VALE DO INFERNO (Israel com Aline):

https://www.youtube.com/watch?v=AbVg8W3iOps

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

O DIA EM QUE CONHECI O INFERNO E ME DEGUSTEI DE SUA IMAGEM

 

E dominado por uma opressora raiva eis que [ele] me mandou ... para o inferno

E eu pensei comigo:

Por que alguém manda outro para lá quando, em verdade, nem sabe do que se trata

ou mesmo se [o inferno] existe?

E seria o inferno um lugar tão ruim a fim de que se deseje que outro para ali vá

e não ele mesmo?

 

E alguém já lá esteve para comprovar que realmente existe?

E será mesmo um "lugar" infestado de capetas e demônios, e rodeado de diabos

por todo o canto?

Não, não foi isto qu’eu vi quando lá visitei

Na verdade, eu achei o inferno (ou a ideia do que [dele] muitos falam] maravilhoso

 

O inferno!

Não sei se desejaria alguém conhecê-lo pelo tanto que dele todos têm medo

Deveras qu’eu não sei

Porém, isto não me importa

Oh! Que coisa seria o inferno senão uma ... “ideia”?

E por ela várias opiniões no mundo e no tempo se constroem e discutem

E, pode ser que correta haverá alguma!

 

O inferno!

Debruça-me meus olhos antes sua fantástica e incrível imagem

E degusto-me no que nest’hora contemplo

E em reverência curva [ante ele] minh’alma

Inferno!

Quando, pois, não te conhecia eis que te temia, eu confesso

A ser o modo de como todos são

E deste [mesmo] modo, todos serão enquanto não te conhecerem

Pelo que os olhos da mente fixados estão [e o tempo todo estarão] em seus medos

 

O inferno o qual o vejo ... neste instante!

Não, não acho que meus olhos estariam a me trair agora

Amo o que vejo a ser este o meu mais autêntico sentimento

E perto m’encontro desta minha viva emoção

Em razão do que ela m’encanta com suas formas e desenhos

 

Mas, como saber ao certo se aquilo é real ou se sonhando [sei lá] estou?

A mente escolhe o que quer ver, eis uma inegável verdade

Assim como também rejeita o que não gosta

Mesmo sem saber o que seja, tanto o que lhe apraz quanto o que detesta

 

Vemos o inferno (ainda que não seja “visto”) com total desprezo

Ou mais seria ... com medo

Mas nunca com “indiferença”

Considerando o tanto que nos terrifica e, portanto, apavora (só de nele pensar)

Embora a verdade é que se possível fosse literalmente visível, só o observaríamos

de longe, sem dúvida

Já que temos medo de encará-lo (frente a frente)

 

Definitivamente nos ensinam coisas que, em verdade, ninguém sabe

A nos meterem medo (ou mesmo pavor) com mil ideias e crenças

E extingui-las para que de tantas esqueçamos é tarefa árdua (quase impossível)

Ao que a maioria vai [cada qual] para sua cova com seus nefastos credos

 

É verdade:

Ninguém joga no lixo suas crenças (seus juízos)

E há que pense que é proibido tal o fazer

Atirar [com vontade] no vaso sanitário e dar descarga o que não presta:

Os preceitos, as regras, os catecismos, os dogmas, a moral...

 

São tantos excrementos a feder a alma, meu Deus!

E para que nos servem?

Alguém poderia me responder?

Oh! Quem ousado o bastante seria para [de tudo isto] abandonar e, portanto, se libertar?

 

Fugimos da realidade a acreditar em mil fantasias

E sempre acompanhados de nossos “fantasmas”

E eles riem de nós (de nossos ridículos medos)

E não é que somente vamos longe co’eles

Vamos, na verdade, até o final ... [de nossas vidas]

Isso mesmo: morremos co’eles

 

Precisamos urgentemente “desaprender” de muita coisa

Sim, faz-se necessário esquecer tantas bobagens que nos ensinaram

E que seja inadiável esta ação

Sem protelação, portanto

 

O inferno!

Pergunto-vos agora:

O que você entende por “inferno”?

Sê-lo-ia o que nos ensinaram as tolas religiões?

Não creio

 

O inferno!

E então, o que [ele] é?

Sê-lo-ia ... um ”lugar”?

Ou, pelo que alguns psicólogos dizem, um estado mental (um “estado de espírito”)?

Sim, no que abrigamos nossos piores inimigos, a serem:

Nossos sentimentos de raiva e rancor,

ou mesmo quando dominados somos pel’angústia ou pel’ansiedade,

ou quando nos assaltados somos pelo desespero e total descrença no amor de Deus

Então, seria isto o inferno?

Ou seria, quem sabe, “uma questão ... de companhia”?

Talvez!

 

O real conceito de inferno aos sábios s’esconde e ninguém ao certo sabe aonde

E que consolo se daria par’alguém que só o mal fez na vida n’hora de sua morte?

A amarga maldição a ter sido o seu viver no que torturou-se, pois, su’alma com o ódio

E por ele a tantos ofendeu e feriu (ou mesmo matou)

A este que muitos quereriam que fosse (e com muita antecipação) ... para o inferno?!

 

O inferno!

Insisto em perguntar:

Você tem medo de ir para o inferno?

E será que [ele] existe de fato ou se trata tão somente d’uma fantasia a ser temida?

 

O inferno!

Que ideia temos dele que não seja [de] fumaças vindas do interior da terra e de um

insuportável odor de enxofre?

A se lembrar que esta foi sua imagem pelo conhecido pintor Gustave Doré quando

desenhou e pintou o “Inferno de Dante” (na Divina Comédia)

 

E esta é também a visão do que me degusto agora (sem medo):

Vapores provenientes da terra a trazer co’eles elevadas temperaturas

E então, estaria [eu] agora no inferno?

Se a resposta for “sim”, então afirmo que o inferno é simplesmente ... lindo

Maravilhoso, ao qu’eu melhor diria, surreal

Ou, n’uma só palavra: fantástico

 

Tudo bem, tudo bem, tudo bem

Não estou no inferno, e disto eu bem sei

Pelo que estou mesmo é fazendo um “tour” no conhecido “Geyser de Tatio”

E agradecendo a Deus por mais esta bela obra, a qual nasceu de Suas Mãos

 

Mas, que ninguém pense que “o inferno cujo fogo nunca se apaga” é hoje um lugar de tormentos

ou mesmo feio

Oh, não! De form’alguma

A conhecida “Geena de fogo” é o “Vale do Hinom”

Que fica a sudoeste de Jerusalém, o qual no tempo de Cristo seria um recinto onde se despejava

dejetos humanos (já que não havia rede de esgotos), restos de animais, e principalmente lixo

N’outras palavras: ali era um imenso “lixão”

E que precisava estar sempre em chamas, tendo o seu odor misturado ao enxofre

Hoje está extinto, e sua atual imagem é agradável em seu ambiente silencioso

Com a presença de árvores frondosas, além d’um verde vivo que chama muito a atenção

A convidar-nos para uma saborosa meditação, em função de seu clima suave e tranquilo

E não lembra em nada a imagem do inferno o qual nos ensinaram a acreditar

E muito menos o lugar onde séculos antes de Cristo se faziam sacríficos humanos [de crianças]

Não, lá mudou bastante

Tanto é que lá se acha inclusive um mosteiro cristão

 

E, só para terminar, pergunto-vos mais uma vez:

Você tem medo de ir para o inferno?

E eu responderei [por mim]:

Eu, não

Além de não medo, até quero ir para o inferno

E por quê?

Compartilho do pensamento do grande Maquiavel, o qual disse:

“Quero ir para o inferno, não para o céu.

No inferno, gozarei da companhia de papas, reis e príncipes.

No céu, só terei por companhia mendigos, monges, eremitas e apóstolos”

Sim, eu também quero ir para inferno

Porém, amparando-me da linha de raciocínio [irônico] de Maquiavel

E por qu’eu digo isto?

Visto que tenho certeza de que no céu só haverá aqueles que acreditam que

já estão salvos (mediante o recebimento de sacramentos ou do pagamento dos dízimos):

Padres pedófilos e safados

Irmãs de caridade, que de caridade mesmo só têm o nome, já que são más e perversas

Pastores exploradores e aproveitadores da fé de inocentes e ingênuos fiéis

Todos estes um bando de hipócritas e egoístas, uns verdadeiros “fariseus modernos”

 

É isso mesmo, meu caro

Eu quero ir para o inferno porque lá [eu] encontrarei com gente de verdade:

Os invisíveis do mundo...

Os excluídos da sociedade...

Os oprimidos e injustiçados...

Os negros...

Os indígenas...

Os portadores de deficiência (física ou mental)...

Os que têm fome e sede de justiça...

Os marginalizados (os “zés-ninguém”)...

As prostitutas [qu’eu tanto amei]...

Os libertinos...

Os maconheiros, os dependentes químicos, os cachaceiros...

Os homossexuais (gays, lésbicas) e também os da comunidade LGBTQIA+...

Os moradores em situação de rua...

Enfim, os ignorados do tempo, os quais são odiados pelos “certinhos” do mundo

Principalmente pelos que se acham defensores da moral e dos bons costumes

Estes mesmos “puritanos” que veem maldade em tudo

Sim, estes que enxergam o mal em qualquer coisa

Do mal que s’encontra somente seus corações e preconceituosas mentes

Destes mesmos que se acham melhores que os outros

Gente nojenta e feia!

Se estes forem para o céu, eu quero ir para o inferno

Oh! Eu imploro a Deus por este pedido

 

É isso aí!

Falei o qu’eu queria falar

Vou ficando por aqui

Agradeço se você apreciou o meu trabalho

Mas, caso não tenha gostado, eu só tenho uma coisa a lhe dizer:

Vá p’ro inferno!

 

31 de julho de 2024

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 31/07/2024
Reeditado em 24/12/2024
Código do texto: T8118809
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