Noites
Tomei tantos cafés para me aquecer, quente! Olhando para a fumaça, e pensando em você, ah as minhas tolices. Hoje não penso em como tudo começou, porque nunca começou, ainda assim tenho lembranças suas. Você poeta, quem o alcançaria?
Dominada pelo silêncio das noites, uma felicidade estranha invade os meus espaços, sei que viver continua sendo a minha maior alegria... sendo assim, aprendi que amar, é querer dizer tudo sobre o amor e achar que ainda falei muito pouco. Vou continuar amando assim, e seguir.
Levo do amor as suas melhores lembranças, ainda sinto tanto, pelos sonhos que construí para dois, acabei tão só! Concluo que em se tratando de amar, quase nada mais me dói. Já dividi muitas luas com o meu amor, mas hoje, minhas noites são apagadas, de luas imaginárias.
Liduina do Nascimento