O QUE BUSCAMOS AQUI?
O que (ou a quem) buscas ... aqui?
Estás à procura do quê?
Ou estarias a querer “encontrar alguém”?
Se já o conheces, desejaria encontrar “com” alguém
A pretender estar co’ele, é claro
E sempre pelo que o guardas no imaginário de sua mente
Dirige-se, pois, a pobre alma no que [ela] deseja descobrir ou encontrar
Todavia, não indaga o seu porquê
Mesmo visto que não sabe do que se trata
Melhor assim?
Talvez
Na verdade, acredito que sim
Percebo as vidas alheias na forma como vivem
E vejo que também alheias de si mesmas se acham
E são apenas como os criados que vão buscar água para os seus donos
Vivendo para os outros e nunca para si próprios
E vivem, sem dúvid’alguma ... em vão
Estariam suas almas ... mortas?
Ninguém sabe o que quer ainda que queira [o tempo inteiro]
Isso mesmo: todos pensam que sabem o que querem
E por ele ... procuram
Todavia, que ninguém pense que inútil será a busca caso não venha achar ... nada
O sentido da vida está, justamente, em senti-la ... [no caminho de sua busca]
E estar sempre ... buscando (mesmo sem saber o quê)
E chocaria alguém co’algo pelo que frustrado se sentiria n’hora que o achou?
Só se sentirá assim caso comparou-se com “a ideia” do qu’estava procurando
Mas como saberia ser "verdade" o que encontrou se nem sabia do que se tratava?
E o real achado se daria de forma casual (acidental) ou proposital?
Contudo, n’aventura do viver ninguém busca algo se já sabe onde [ele] está
Neste caso, apenas está indo ao seu encontro
A saber o que é e onde está
Sim, por algo que já tem conhecimento do que se trata
Sem ser, portanto, tomado pela emoção de podê-lo encontrá-lo [ou não]
Não tem graça
Nenhuma
É como se soubesse (por antecipação) o placar de um jogo de futebol
Oh! Mas o que seria uma vida sem o desejo de uma busca?
Ou, a pergunta melhor seria: o que seria da vida sem ... o “desejo”?
Simplesmente nada
Não teria nenhum sentido
(Totalmente "vazia")
E então, a felicidade está onde acreditamos qu’ela esteja?
Será que a acharemos no “conhecido” do que sabemos?
Interessante que muitos vão à busca d’alguma coisa como se já soubesse
(e, portanto, conhecesse) do que se trata
Seja “algo”, “alguém” e inclusive “Deus”
O “conhecido” que morto sempre foi e que mata nossas vidas!
Já que nos faz "acostumar" co'ele!
E quase todos (ou, na verdade, todos) vão em busca de um “conhecido” qu’engana e mente
É verdade!
Ninguém se adentra n’uma aventura a querer encontrar ... o “desconhecido”
Considerando que todo mundo tem medo dele – do ”desconhecido”
E acreditamos que o “conhecido” (o qual buscamos) será a razão de nossa felicidade,
quando finalmente o encontrarmos
Ai! Mas, cá pra nós, é sempre uma frustração logo em seguida
Uma sensação de vazio que dói!
A felicidade!
Será que não estamos correndo atrás d’uma “ideia”, e tão somente isto?
E a buscamos no “exterior” (bem longe ... de nós)
E cada qual a sair de sua casa ... a procurar por ela
E se perde (tal como o filho pródigo)
É preciso encontrar
É preciso ... encontrar-se
E jamais “se acostumar” com a infelicidade
(Ou com qualquer coisa que não nos faz feliz)
Definitivamente é preciso ter um "sentimento de revolta" e nunca de "conformidade"
Quem no tempo é capaz de distinguir a verdade do que não seja ... ela?
Quem discernimento puro teria para saber o que não é ... verdade?
E a pergunta que não quer calar:
Você é livre para procurar o que realmente precisa em favor de sua vida?
Ou alguém te impede de ir em sua sagrada busca?
Ou seria alguma “moral” à qual não lhe permite seguir?
Sim, vivemos cercados de regras por todos os lados
A querer atar noss’alma (anárquica que é em su’essência)
E que nos escravizam
Ou, o que é pior: nos permitimos que elas nos dominem
E nos condicionem
A roubar nossa "divina" liberdade (considerando que somos filhos do Divino)
Oh! A liberdade é fundamental nest'aventura (mística e real)
E ela não é uma “teoria”, nem se prende a uma nenhuma “filosofia”
E muito menos se acha nos ditames d’alguma “ideologia”
E qual a "ação" deveria ser feita, então?
Simplesmente nenhuma
Apenas ... despertar-se
Qualquer outro movimento a se fazer tendo a alma dormindo será inútil
Acordar!
E, finalmente, despertar-se d’aquele estado de coma profundo que tanto perdurou
E contemplar a lind’alvorada (que sempre present’esteve) n’àquel’hora onde será
vista (ou descoberta) a única e extraordinária “beleza” à qual todos buscam (ainda que
disto não saibam)
E se regozijar com aquel’encontro ... após tanto tempo
Que bênção!
E o qu’eu digo mais para alguém nest’hora?
Queres, pois, encontrar alguém para s’estar contigo?
Mas, quem melhor [para ti] seria?
Não, não queiras encontrar alguém só para ao seu lado co’ele estar [e mais nada]
Mas queria estar [sempre] ao lado de quem te ajude justamente ...a t’encontrar
26 de julho de 2024
IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)
***********************************
FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
O QUE BUSCAMOS AQUI?
O que (ou a quem) buscas ... aqui?
Estás à procura do quê?
Ou estarias a querer “encontrar alguém”?
Se já o conheces, desejaria encontrar “com” alguém
A pretender estar co’ele, é claro
E sempre pelo que o guardas no imaginário de sua mente
Dirige-se, pois, a pobre alma no que [ela] deseja descobrir ou encontrar
Todavia, não indaga o seu porquê
Mesmo visto que não sabe do que se trata
Melhor assim?
Talvez
Na verdade, acredito que sim
Percebo as vidas alheias na forma como vivem
E vejo que também alheias de si mesmas se acham
E são apenas como os criados que vão buscar água para os seus donos
Vivendo para os outros e nunca para si próprios
E vivem, sem dúvid’alguma ... em vão
Ninguém sabe o que quer ainda que queira [o tempo inteiro]
Isso mesmo: todos pensam que sabem o que querem
E por ele ... procuram
Todavia, que ninguém pense que inútil será a busca caso não venha achar ... nada
O sentido da vida está, justamente, em senti-la ... [no caminho de sua busca]
E estar sempre ... buscando (mesmo sem saber o quê)
E chocaria alguém co’algo pelo que frustrado se sentiria n’hora que o achou?
Só se sentirá assim caso comparou-se com “a ideia” do qu’estava procurando
Mas como saberia ser "verdade" o que encontrou se nem sabia do que se tratava?
E o real achado se daria de forma casual (acidental) ou proposital?
Contudo, n’aventura do viver ninguém busca algo se já sabe onde [ele] está
Neste caso, apenas está indo ao seu encontro
A saber o que é e onde está
Sim, por algo que já tem conhecimento do que se trata
Sem ser, portanto, tomado pela emoção de podê-lo encontrá-lo [ou não]
Não tem graça
Nenhuma
É como se soubesse (por antecipação) o placar de um jogo de futebol
Oh! Mas o que seria uma vida sem o desejo de uma busca?
Ou, a pergunta melhor seria: o que seria da vida sem ... o “desejo”?
Simplesmente nada
Não teria nenhum sentido
(Totalmente "vazia")
E então, a felicidade está onde acreditamos qu’ela esteja?
Será que a acharemos no “conhecido” do que sabemos?
Interessante que muitos vão à busca d’alguma coisa como se já soubesse
(e, portanto, conhecesse) do que se trata
Seja “algo”, “alguém” e inclusive “Deus”
O “conhecido” que morto sempre foi e que mata nossas vidas!
Já que nos faz "acostumar" co'ele!
E quase todos (ou, na verdade, todos) vão em busca de um “conhecido” qu’engana e mente
É verdade!
Ninguém se adentra n’uma aventura a querer encontrar ... o “desconhecido”
Considerando que todo mundo tem medo dele – do ”desconhecido”
E acreditamos que o “conhecido” (o qual buscamos) será a razão de nossa felicidade,
quando finalmente o encontrarmos
Ai! Mas, cá pra nós, é sempre uma frustração logo em seguida
Uma sensação de vazio que dói!
A felicidade!
Será que não estamos correndo atrás d’uma “ideia”, e tão somente isto?
E a buscamos no “exterior” (bem longe ... de nós)
E cada qual a sair de sua casa ... a procurar por ela
E se perde (tal como o filho pródigo)
É preciso encontrar
É preciso ... encontrar-se
E jamais “se acostumar” com a infelicidade
(Ou com qualquer coisa que não nos faz feliz)
Definitivamente é preciso ter um "sentimento de revolta" e nunca de "conformidade"
Quem no tempo é capaz de distinguir a verdade do que não seja ... ela?
Quem discernimento puro teria para saber o que não é ... verdade?
E a pergunta que não quer calar:
Você é livre para procurar o que realmente precisa em favor de sua vida?
Ou alguém te impede de ir em sua sagrada busca?
Ou seria alguma “moral” à qual não lhe permite seguir?
Sim, vivemos cercados de regras por todos os lados
A querer atar noss’alma (anárquica que é em su’essência)
E que nos escravizam
Ou, o que é pior: nos permitimos que elas nos dominem
E nos condicionem
A roubar nossa "divina" liberdade (considerando que somos filhos do Divino)
Oh! A liberdade é fundamental nest’aventura (mística e real)
E ela não é uma “teoria”, nem se prende a uma nenhuma “filosofia”
E muito menos se acha nos ditames d’alguma “ideologia”
E qual a “ação” que deve ser feita, então?
Simplesmente nenhuma
Apenas ... despertar-se
Qualquer outro movimento a se fazer tendo a alma dormindo será inútil
Acordar!
E, finalmente, despertar-se d’aquele estado de coma profundo que tanto perdurou
E contemplar a lind’alvorada (que sempre present’esteve) n’àquel’hora onde será
vista (ou descoberta) a única e extraordinária “beleza” à qual todos buscam (ainda que
disto não saibam)
E se regozijar com aquel’encontro ... após tanto tempo
Que bênção!
E o qu’eu digo mais para alguém nest’hora?
Queres, pois, encontrar alguém para s’estar contigo?
Mas, quem melhor [para ti] seria?
Não, não queiras encontrar alguém só para ao seu lado co’ele estar [e mais nada]
Mas queria estar [sempre] ao lado de quem te ajude justamente ...a t’encontrar
26 de julho de 2024