Gratidão Lama Yeshe

A busca pelo contentamento e pela felicidade, é inerente à natureza humana. Na atualidade, o que costumamos identificar como felicidade, parece estar mais acessível do que nunca. A formação dos BRICS, em contraste com o FMI, promove um modelo de solidariedade em vez da exploração financeira internacional e das guerras imperialistas, frequentemente incentivadas por nações ocidentais.

Nessa conjuntura, vivenciamos no Brasil, sob a liderança de Lula, uma fase em que a população mais pobre, tem a oportunidade de conquistas significativas: como adquirir uma casa própria, acessar o ensino superior, realizar viagens intercontinentais, consumir produtos de diversas partes do mundo e ter acesso a tecnologias avançadas.

No entanto, paradoxalmente, a insatisfação com a nossa realidade, principalmente no contexto da classe média alta e também, no contexto dos ricos, nunca foi tão pronunciada.

Há uma sensação constante de falta, exacerbada pelas agressões imperialistas no cenário global, onde ataques por parte de forças ocidentais, utilizando a Ucrânia como palco, tentam desestabilizar o BRICS e roubar recursos da Rússia, assim como ocorreu historicamente com a África e com a América Latina. A violência sistemática contra o povo palestino, pelo Estado de Israhell, adiciona mais tensão a esse quadro.

Internamente, alimentamos crenças negativas e uma constante sensação de insuficiência, perpetuada por uma sociedade moldada pelo consumismo. A felicidade se torna um horizonte intangível. Lama Yeshe, em seu livro "Faça da sua mente um oceano", observa que, na infância associamos felicidade a prazeres simples, como sorvete e chocolate, e na adultez transferimos essas expectativas, para bens materiais e relacionamentos, apenas para descobrir, que continuam a não fornecer a satisfação esperada.

Refletir sobre nossa vida, desde a infância até o presente, revela que mudamos frequentemente o foco de nossa felicidade, sem encontrar uma solução definitiva. Nos sentimos perdidos, conhecendo todos os caminhos físicos, mas sem entender verdadeiramente, nosso propósito emocional.

A prática do mindfulness, nos ensina que o verdadeiro contentamento, não vem de satisfazer todos os desejos, mas de cultivar a gratidão e o apreço genuíno pelo que já possuímos. Para alcançar a felicidade, é essencial aprender a ser gratos pelo presente.

_*Daniel Barthes.*_

BARTHES
Enviado por BARTHES em 23/07/2024
Código do texto: T8112857
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