VOU

VOU

Vou convivendo com meus rastos, com meus restos, escrevendo o que sinto e não sinto, o que sento, o que santo, navegando por espaços ora abertos, ora trancados na morada da imaginação, em meus quintais, meus varais, entre ares, brisas, ventos e tempestades. As vezes água, as vezes vinho, vez por outra, vinagre em uma salada de vida, pouco a pouco degustando e deglutindo prazeres e percalços. Vou vivendo o tempo flertando com a vida, com tantos dois pontos, virgulas, até o ponto final na transcendência.

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 22/07/2024
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