Filha

Que amor tão grande

que liberta

que aprisiona

que inspira

que emociona

Quão genuínos são seus olhos

E quão fofos os seus pés gordinhos

Seu sorriso, despretensioso

Sua pele, algodão suave

Sua linguagem, a do amor

um amor tão puro como jamais experimentei

Hoje, ao te colocar para dormir, me inundei do mais sublime sentimento. Não seria certo nomeá-lo. Froid não explica. A matemática não decifra. Me contento com o sabor salgado das lágrimas que teimaram em rolar pelo meu rosto.

Mariana Asevedo
Enviado por Mariana Asevedo em 21/07/2024
Reeditado em 24/07/2024
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