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COMO SÃO BELAS AS ALVORADAS!                      

 

Noit’escura a estar nest’hora indo lentament’embora

Quem pode compreender e amar seu inevitável movimento?

E seria possível não s’encantar com suas vivas formas?

Qualquer um que abandona o ato de perguntar já morreu faz tempo

Assim como aquele que não mais s’encanta com a beleza d’uma lind’alvorada

 

E então...

O qu’estamos fazendo aqui no espaço e no tempo?

Estamos, em verdade, acordados ou dormindo?

O mundo é real?

A vida é um sonho?

E estamos “despertos”?

 

Noções do tempo ... a que às vezes [ou nem sempre] temos

Por quê?

Talvez, por sua mística extensão onde a sensação (ou mesmo sentimento)

a passar somente pela consciência de quem, então, a vivencia em certa hora

E estes são tão raros!

 

E portanto, não se trata deveras de “tempo real” em sua sequência

(Tal como o conhecemos)

Mas apenas d’uma “ideia de tempo” e mais nada

Onde se “vive dormecido” qual a estar na dimensão da imaginação ou no sonho

Contudo, desaparecida a consciência deste “fictício” [ou ilusório] tempo,

vede que “despertamos” no espaço do “tempo concreto”

É verdade

Todavia, nem sempre ... por completo

 

Vivemos como que n’um estado de coma profundo

E nossos dias são como ininterruptas noites

Em que adormecidos quase sempre (ou o tempo todo) estamos

 

Embora alguns até têm uma “semiconsciência” do que fazem [aqui]

Mesmo porque o cérebro continuamente opera (e não dorme)

E, por isso, o pensamento segue

Às vezes lúcido, às vezes confuso

 

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Deveríamos fazer um acordo com a vida:

A d’estarmos sempre “acordados”, mesmo nas “escuras noites”

E, portanto, que jamais este acordo fosse uma conformidade d’estarmos

“dormindo no tempo”, é claro

E muito menos entregues a um estado de torpor ou mergulhados n’uma

vida de inércia

 

Sim, a vida precisa estar avivada sempre

No que somente assim [ela] se revela “vitalmente”

E repito:

Preciso se faz estamos “despertos”

 

Uma nov’alvorada se faz presente nest’hora

E em todas as horas

Como é tão bela!

Quem a nota é porque acordou de seu sono

Despertou-se, então

 

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19 de julho de 2024

 

IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

 

COMO SÃO BELAS AS ALVORADAS!                      

 

Noit’escura a estar nest’hora indo lentament’embora

Quem pode compreender e amar seu inevitável movimento?

E seria possível não s’encantar com suas vivas formas?

Qualquer um que abandona o ato de perguntar já morreu faz tempo

Assim como aquele que não mais s’encanta com a beleza d’uma lind’alvorada

 

E então...

O qu’estamos fazendo aqui no espaço e no tempo?

Estamos, em verdade, acordados ou dormindo?

O mundo é real?

A vida é um sonho?

E estamos “despertos”?

 

Noções do tempo ... a que às vezes [ou nem sempre] temos

Por quê?

Talvez, por sua mística extensão onde a sensação (ou mesmo sentimento)

a passar somente pela consciência de quem, então, a vivencia em certa hora

E estes são tão raros!

 

E portanto, não se trata deveras de “tempo real” em sua sequência

(Tal como o conhecemos)

Mas tão apenas d’uma “ideia de tempo” e mais nada

Onde se “vive dormecido” qual a estar na dimensão da imaginação ou no sonho

Contudo, desaparecida a consciência deste “fictício” [ou ilusório] tempo,

vede que “despertamos” no espaço do “tempo concreto”

É verdade

Todavia, nem sempre ... por completo

 

Vivemos como que n’um estado de coma profundo

E nossos dias são como ininterruptas noites

Em que adormecidos quase sempre (ou o tempo todo) estamos

 

Embora alguns até têm uma “semiconsciência” do que fazem [aqui]

Mesmo porque o cérebro continuamente opera (e não dorme)

E, por isso, o pensamento segue

Às vezes lúcido, às vezes confuso

 

Deveríamos fazer um acordo com a vida:

A d’estarmos sempre “acordados”, mesmo nas “escuras noites”

E, portanto, que jamais este acordo fosse uma conformidade d’estarmos

“dormindo no tempo”, é claro

E muito menos entregues a um estado de torpor ou mergulhados n’uma

vida de inércia

 

Sim, a vida precisa estar avivada sempre

No que somente assim [ela] se revela “vitalmente”

E repito:

Preciso se faz estamos “despertos”

 

Uma nov’alvorada se faz presente nest’hora

E em todas as horas

Como é tão bela!

Quem a nota é porque acordou de seu sono

Despertou-se, então

 

19 de julho de 2024

 

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 19/07/2024
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