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QUANDO REALMENTE VEMOS E QUEM DE FATO VÊ?

 

“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso;

quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9)

 

 

Quem verdadeiramente vê?

Seria... o olho?

Seria, quem sabe,... o cérebro?

Ou seria, pois... a mente?

 

Quem veria... então?

O olho... por sua função anatômica?

O cérebro... a partir de seus impulsos nervosos?

A mente... a discernir o que vê?

 

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Mas, quem veria... "de verdade"?

Ou nada vê pelo que tudo seria então... fantasia?

Criações de Maya?

Quem sabe?!

 

E o que se veria (se realmente “existe”)?

Seria verdade... ou seria, na verdade, mentira?

Seria, portanto, uma "mentirosa verdade"?...

Ou uma "verdadeira mentira", então, talvez!

 

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Irrealidade?!

Mas, quem [e quando] veria mesmo... "de verdade"?

Da mente brincalhona que tanto... mente e trapaceia!?

Então, a mente... mente, no qu'ela é... inconfiável?

Sim, ela é... mentirosa (pelo que não revela [tanto] a verdade!?)

 

Ou estaria o olho... turvado... embaciado?

No qu’então confusos estão... ambos:

O olho... e a mente?!

Sei lá!

 

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Mas, por que o olho não vê tanto... de verdade?

Ou será que o olho vê... e a ment’engana?

(Pelo tanto que lhe é próprio: mentir...e iludir!)

 

As formas... do mundo... e do tempo

Muitas lindas... atraentes... fascinantes...

Sim, muitas formas são (não sei se [aqui] é um pleonasmo)... "formosas"

E agarramos a todas... (primeiramente com nossos olhos)

Com suas expressões e contornos que chegam...  ao cérebro e à mente

 

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Mas, será que tudo viria mesmo... do mundo e do tempo?

Ou gerados não foram d’uma mente que tudo criou?

E nest'hora eu me lembro do primeiro verso do Dhammapada:

"Todas as ações são comandadas pela mente:

A mente é o senhor delas, a mente é quem as fabrica"

 

Na escura noite do viver, oh, quantas coisas vemos!

D’alma inquieta e sedenta de felicidade

E, atraída pelo encanto das "fadas"... par’elas corre

D’espírito temeroso a tremer ante as imagens de mil fantasmas

E como deles tenta fugir...!

 

Ai! Quantas almas roubadas são por eles:

Pelos seus fantasmas... e por suas ... "fadas"!

 

E como os cegos apaixonados para suas quimeras seguem

E como aos que assaltados são pelo medo pueril...

... de seus horrores tentam escapulir

 

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Então, volto a perguntar:

Quem de fato vê?

Seria o olho... ou seria a mente?

(Nesta vida qu'eu não sei se é real ou se é, talvez, um sonho!)

 

Oh! De que é feito a alma... (no tempo)?

Não, a alma não nasce... pronta e acabada (oh! quem dera!)

A alma...

Sim, a alma é feita... de necessidades...

... ornada de desejos (expectativas)

... e também de promessas... e mil esperanças

 

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Sim, somos todos... assim: “sedentos”

Que, como dizia o salmista:

“A minh’alma tem sede...”

 

E, como os sedentos no deserto quantas miragens vemos!

Onde, n’ansiedade de satisfação... par’elas corremos

Até comprovar que tudo não passou... d’uma enganos’alucinação

 

A ingênu’alma sendo levada por seus desejos

A também a se perturbar com seus medos

Estes qu'em tal grau a ela sacode

A ver, na maior parte das vezes... o que nem [na verdade] existe!

Como a mente dos esquizofrênicos a contemplar um mundo...

... o qual só existe... na cabeça... deles

 

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Oh! Será que somos todos... esquizofrênicos?

Ou será que neste mundo... somente eu é que sou?

(Neste mundo qu'eu nem sei se de fato existe!)

 

18 de julho de 2024

 

IMAGENS: FOTOS PARTICULARES

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

 

QUANDO REALMENTE VEMOS E QUEM DE FATO VÊ?

 

“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso;

quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9)

 

 

Quem verdadeiramente vê?

Seria... o olho?

Seria, quem sabe,... o cérebro?

Ou seria, pois... a mente?

 

Quem veria... então?

O olho... por sua função anatômica?

O cérebro... a partir de seus impulsos nervosos?

A mente... a discernir o que vê?

 

Mas, quem veria... "de verdade"?

Ou nada vê pelo que tudo seria então... fantasia?

Criações de Maya?

Quem sabe?!

 

E o que se veria (se realmente “existe”)?

Seria verdade... ou seria, na verdade, mentira?

Seria, portanto, uma "mentirosa verdade"?...

Ou uma "verdadeira mentira", então, talvez!

 

Irrealidade?!

Mas, quem [e quando] veria mesmo... "de verdade"?

Da mente brincalhona que tanto... mente e trapaceia!?

Então, a mente... mente, no qu'ela é... inconfiável?

Sim, ela é... mentirosa (pelo que não revela [tanto] a verdade!?)

 

Ou estaria o olho... turvado... embaciado?

No qu’então confusos estão... ambos:

O olho... e a mente?!

Sei lá!

 

Mas, por que o olho não vê tanto... de verdade?

Ou será que o olho vê... e a ment’engana?

(Pelo tanto que lhe é próprio: mentir...e iludir!)

 

As formas... do mundo... e do tempo

Muitas lindas... atraentes... fascinantes...

Sim, muitas formas são (não sei se [aqui] é um pleonasmo)... "formosas"

E agarramos a todas... (primeiramente com nossos olhos)

Com suas expressões e contornos que chegam...  ao cérebro e à mente

 

Mas, será que tudo viria mesmo... do mundo e do tempo?

Ou gerados não foram d’uma mente que tudo criou?

E nest'hora eu me lembro do primeiro verso do Dhammapada:

"Todas as ações são comandadas pela mente:

A mente é o senhor delas, a mente é quem as fabrica"

 

Na escura noite do viver, oh, quantas coisas vemos!

D’alma inquieta e sedenta de felicidade

E, atraída pelo encanto das "fadas"... par’elas corre

D’espírito temeroso a tremer ante as imagens de mil fantasmas

E como deles tenta fugir...!

 

Ai! Quantas almas roubadas são por eles:

Pelos seus fantasmas... e por suas ... "fadas"!

 

E como os cegos apaixonados para suas quimeras seguem

E como aos que assaltados são pelo medo pueril...

... de seus horrores tentam escapulir

 

Então, volto a perguntar:

Quem de fato vê?

Seria o olho... ou seria a mente?

(Nesta vida qu'eu não sei se é real ou se é, talvez, um sonho!)

 

Oh! De que é feito a alma... (no tempo)?

Não, a alma não nasce... pronta e acabada (oh! quem dera!)

A alma...

Sim, a alma é feita... de necessidades...

... ornada de desejos (expectativas)

... e também de promessas... e mil esperanças

 

Sim, somos todos... assim: “sedentos”

Que, como dizia o salmista:

“A minh’alma tem sede...”

 

E, como os sedentos no deserto quantas miragens vemos!

Onde, n’ansiedade de satisfação... par’elas corremos

Até comprovar que tudo não passou... d’uma enganos’alucinação

 

A ingênu’alma sendo levada por seus desejos

A também a se perturbar com seus medos

Estes qu'em tal grau a ela sacode

A ver, na maior parte das vezes... o que nem [na verdade] existe!

Como a mente dos esquizofrênicos a contemplar um mundo...

... o qual só existe... na cabeça... deles

 

Oh! Será que somos todos... esquizofrênicos?

Ou será que neste mundo... somente eu é que sou?

(Neste mundo qu'eu nem sei se de fato existe!)

 

18 de julho de 2024

 

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 18/07/2024
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