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TUDO E NADA

 

"No princípio Deus criou o céu e a terra"  (Gênesis 1:1)

 

E então...!

Antes de tudo,... nada?

Pergunto mais uma vez: antes de tudo nada havia?

Oh! Então nada existia ... antes de tudo

A se concluir que tudo veio ... do nada, já que “o nada” existiu primeiro

que “o tudo”

Do nada que se havia anteriormente a tudo

 

Existir e haver

O que existe deixará d'existir ... no espaço e, portanto, no tempo?

E o que há no tempo deixará [um dia] de haver?

E ond'estava ... Deus ... antes de tudo?

"No princípio era o Verbo

E o Verbo estava com Deus

E o Verbo era Deus

Ele estava no princípio com Deus

Todas as coisas foram feitas por Ele

E sem Ele nada do que foi feito se fez" (João 1: 1-3)

 

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E qual é a real essência de Deus pelo que Ele é em seu Poder e Eterna Glória?

"Mestre do universo que tem reinado antes mesmo que qualquer coisa tenha sido criada

No momento em que tudo foi feito conforme a Sua vontade, como Rei foi então o seu 

nome proclamado

E depois que tudo chegar ao fim, somente o Temível reinará

Ele que era, que é 

Ele que será [sempre e para sempre] em glória" (Adon Olam - oração judaica)

 

E o que diz a Ciência?

Tudo veio do nada ou nada veio dele mesmo - do próprio nada?

Se tudo sempre houve não poderia haver jamais ... “o nada”

E se tudo um dia começou antes dele mesmo - de tudo – só poderia haver “o nada”

Da conclusão que se tira que "o nada" sempr’existiu – antes de tudo

Ou mesmo que do nada veio ... tudo

Oh! Quão poderoso é, portanto, o “nada”, já que ele criou tudo

E se nada é quem sempre cria conclui-se ser maior que tudo, sobretudo porque

veio antes, já que antes de tudo existia

 

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Sim, o primeiro é maior já que só depois virá o segundo, é obvio

E o segundo não s’haveria se o primeiro não começasse [ou existia], é claro

No que, pela lógica, primeiro eis o nada e tudo na sequência surgiu

 

E então, quem é maior: nada ou tudo?

E quem resiste mais ao tempo: tudo ou nada?

Tudo é tão efêmero pelo que tem [tudo] um “prazo de validade”!

E depois par’aonde vai tudo, ao que, quem sabe, se dissolveria no nada?

 

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O que é nada diante de tudo?

É nada ... e em sua soma é somente nada

Ou seja: é nada e mais nada

Mas, se “é” não pode ser ... nada (ainda que não seja ... tudo)

 

Insisto em perguntar: O que é nada diante de tudo?

O que é “o nada” diante “do tudo”?

Seria alguma coisa ou seria “nada demais”?

 

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Nada haver ou nada a ver!

Qual a forma correta de se dizer?

Ou ambas estão certas?

Raciocinemos:

Se nada haveria, nada se veria

A ser a lógica de tudo

E é tão simples!

 

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No espaço eterno e, portanto, infinito em sua dimensão

onde tudo o que realmente existe pode ser visto

Mas, e quanto ao que não pode ser visto ou percebido com os outros sentidos?

Encerra-se a questão e bate o martelo de que não existe e não é nada?

Não, é injusto (ou imperfeito) dizer que nada é porque não pode ser percebido

Seria como aquele médico incompetente ou sem empatia o qual não sabe de certa

doença e diz para o paciente que ele não tem nada, a ignorar as suas queixas

 

Ver para acreditar e concluir que existe (haver no tempo)

Seria sensato se somente desta forma fizesse?

O ato de ver já é algo

E, por isso, não pode se reduzir ao nada

Se eu vejo o universo concluo que ele existe, assim como eu

Se eu não vejo nada não posso dizer que só eu é que existo

 

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E no meio deste universo, caso alguém estiver sozinho no espaço, descarta-se

a possibilidade de que nada existe ainda que aparentemente no meio do nada

Se alguém vê, o próprio ato de ver já é alguma coisa

E o próprio sujeito que vê é algo (alguém que vê)

Ou, para que melhor s’entenda, desde que exista alguém para ver não pode haver

"nada"

A pessoa é tudo, ainda que seja o único a existir no espaço

O “um” que elimina... o “zero” (o nada)

 

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A razão pela qual não se vê não justifica a resposta de que não existe

Ou de que é nada

Talvez por isso muitos dizem que Deus não existe e que o universo veio do nada:

Porque não vemos Deus

E não conseguimos entender que tudo sempre existiu (mesmo antes de ser criado)

Ao que existia na imaginação de quem o criou

 

A teoria da relatividade posta em prática:

No mundo fenomênico o que para muitos é tudo, para outros é nada

Sim, simplesmente cois’alguma

Ou o que parece tudo, na verdade nada é

E assim é e vice-versa

E nos confundimos com tudo

 

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“Antes de tudo” ou “antes de nada”?

Bom, a verdade é que nem sempre sabemos se ambas [as formas] são certas

ou se apenas uma delas

E, pelo que às vezes usamos uma expressão e outras vezes optamos pel’outra,

fica-se, então, elas por elas

Embora o que mais importa é que o sentido seja entendido

Não havendo, talvez, uma “desigualdade linguística”

Ou mesmo que tudo é nada e nada é tudo

A ser tudo a mesma coisa

E que não há oposição entre tudo e nada

Já que no final tudo se torna ...nada!

 

É isso aí!

E termino aqui a dizer um pouco de mim:

Enquanto alguns acreditam em tudo (que é nada) eu não acredito em nada

Contudo, aqui há uma grande diferença, sim, entre “tudo” e “nada”

E caso você venha a me agradecer pelo que agora aqui coloquei eu, então [a ti] direi:

- De nada!

 

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16 de julho de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR E MÁQUINA PROFISSIONAL

 

MÚSICA: "Across The Universe" – The Beatles 

https://www.youtube.com/watch?v=6T7cyHwlfFQ

 

*******************************

 

FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

TUDO E NADA

 

"No princípio Deus criou o céu e a terra"  (Gênesis 1:1)

 

E então...!

Antes de tudo,... nada?

Pergunto mais uma vez: antes de tudo nada havia?

Oh! Então nada existia ... antes de tudo

A se concluir que tudo veio ... do nada, já que “o nada” existiu primeiro

que “o tudo”

Do nada que se havia anteriormente a tudo

 

Existir e haver

O que existe deixará d'existir ... no espaço e, portanto, no tempo?

E o que há no tempo deixará [um dia] de haver?

E ond'estava ... Deus ... antes de tudo?

"No princípio era o Verbo

E o Verbo estava com Deus

E o Verbo era Deus

Ele estava no princípio com Deus

Todas as coisas foram feitas por Ele

E sem Ele nada do que foi feito se fez" (João 1: 1-3)

 

E qual é a real essência de Deus pelo que Ele é em seu Poder e Eterna Glória?

"Mestre do universo que tem reinado antes mesmo que qualquer coisa tenha sido criada

No momento em que tudo foi feito conforme a Sua vontade, como Rei foi então o seu 

nome proclamado

E depois que tudo chegar ao fim, somente o Temível reinará

Ele que era, que é 

Ele que será [sempre e para sempre] em glória" (Adon Olam)

 

E o que diz a Ciência?

Tudo veio do nada ou nada veio dele mesmo - do próprio nada?

Se tudo sempre houve não poderia haver jamais ... “o nada”

E se tudo um dia começou antes dele mesmo - de tudo – só poderia haver “o nada”

Da conclusão que se tira que "o nada" sempr’existiu – antes de tudo

Ou mesmo que do nada veio ... tudo

Oh! Quão poderoso é, portanto, o “nada”, já que ele criou tudo

E se nada é quem sempre cria conclui-se ser maior que tudo, sobretudo porque

veio antes, já que antes de tudo existia

 

Sim, o primeiro é maior já que só depois virá o segundo, é obvio

E o segundo não s’haveria se o primeiro não começasse [ou existia], é claro

No que, pela lógica, primeiro eis o nada e tudo na sequência surgiu

 

E então, quem é maior: nada ou tudo?

E quem resiste mais ao tempo: tudo ou nada?

Tudo é tão efêmero pelo que tem [tudo] um “prazo de validade”!

E depois par’aonde vai tudo, ao que, quem sabe, se dissolveria no nada?

 

O que é nada diante de tudo?

É nada ... e em sua soma é somente nada

Ou seja: é nada e mais nada

Mas, se “é” não pode ser ... nada (ainda que não seja ... tudo)

 

Insisto em perguntar: O que é nada diante de tudo?

O que é “o nada” diante “do tudo”?

Seria alguma coisa ou seria “nada demais”?

 

Nada haver ou nada a ver!

Qual a forma correta de se dizer?

Ou ambas estão certas?

Raciocinemos:

Se nada haveria, nada se veria

A ser a lógica de tudo

E é tão simples!

 

No espaço eterno e, portanto, infinito em sua dimensão

onde tudo o que realmente existe pode ser visto

Mas, e quanto ao que não pode ser visto ou percebido com os outros sentidos?

Encerra-se a questão e bate o martelo de que não existe e não é nada?

Não, é injusto (ou imperfeito) dizer que nada é porque não pode ser percebido

Seria como aquele médico incompetente ou sem empatia o qual não sabe de certa

doença e diz para o paciente que ele não tem nada, a ignorar as suas queixas

 

Ver para acreditar e concluir que existe (haver no tempo)

Seria sensato se somente desta forma fizesse?

O ato de ver já é algo

E, por isso, não pode se reduzir ao nada

Se eu vejo o universo concluo que ele existe, assim como eu

Se eu não vejo nada não posso dizer que só eu é que existo

 

E no meio deste universo, caso alguém estiver sozinho no espaço, descarta-se

a possibilidade de que nada existe ainda que aparentemente no meio do nada

Se alguém vê, o próprio ato de ver já é alguma coisa

E o próprio sujeito que vê é algo (alguém que vê)

Ou, para que melhor s’entenda, desde que exista alguém para ver não pode haver

"nada"

A pessoa é tudo, ainda que seja o único a existir no espaço

O “um” que elimina... o “zero” (o nada)

 

A razão pela qual não se vê não justifica a resposta de que não existe

Ou de que é nada

Talvez por isso muitos dizem que Deus não existe e que o universo veio do nada:

Porque não vemos Deus

E não conseguimos entender que tudo sempre existiu (mesmo antes de ser criado)

Ao que existia na imaginação de quem o criou

 

A teoria da relatividade posta em prática:

No mundo fenomênico o que para muitos é tudo, para outros é nada

Sim, simplesmente cois’alguma

Ou o que parece tudo, na verdade nada é

E assim é e vice-versa

E nos confundimos com tudo

 

“Antes de tudo” ou “antes de nada”?

Bom, a verdade é que nem sempre sabemos se ambas [as formas] são certas

ou se apenas uma delas

E, pelo que às vezes usamos uma expressão e outras vezes optamos pel’outra,

fica-se, então, elas por elas

Embora o que mais importa é que o sentido seja entendido

Não havendo, talvez, uma “desigualdade linguística”

Ou mesmo que tudo é nada e nada é tudo

A ser tudo a mesma coisa

E que não há oposição entre tudo e nada

Já que no final tudo se torna ...nada!

 

É isso aí!

E termino aqui a dizer um pouco de mim:

Enquanto alguns acreditam em tudo (que é nada) eu não acredito em nada

Contudo, aqui há uma grande diferença, sim, entre “tudo” e “nada”

E caso você venha a me agradecer pelo que agora aqui coloquei eu, então [a ti] direi:

- De nada!

 

16 de julho de 2024

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 16/07/2024
Reeditado em 24/12/2024
Código do texto: T8107924
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