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NÃO ACREDITO EM NADA!

 

Do que outrora medo eu tinha, hoje não me afeta nem, é claro, me assusta

Há em mim um cenário que o tempo todo muda (continuamente)

Ou uma casa [em que "sou"] onde o tempo todo se alteram seus moradores

Com os quais co’eles vivo (ou morro)

E se ontem um chegou, hoje mesmo já foi embora

E amanhã outro virá (ou mesmo ainda hoje)

Quantos já moraram em minha casa?

Quantos medos e credos eu já tive?

Não sei, perdi a conta!

 

Do que aqui eu tenho mais medo?

Direi, então, e com a maior sinceridade:

Tenho mais medo (neste mundo e tempo) de perder meu emprego do que em ir para o inferno

Já que meu emprego é o que tenho [aqui] no meu espaço concreto (mundo real)

E o inferno não é algo que pertence ao meu atual tempo (tempo mental d'agora)

É verdade: o que é o inferno para muitos para mim não significa nada

E, por isso, a sua "ideia" não pode me afetar

 

O tempo de ter medo do inferno [para mim] já passou

(Não existe mais)

Pelo que já deu o fora faz um bom tempo

O mundo é o que é para mim "certo"

Este em que nel’estou “com os pés no chão”

E o inferno, em minha ótica, só existe “no mundo de faz de conta” das religiões

Destas mesmas que querem a muitos desviar a atenção [justamente] do que ocorre

neste mundo

 

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Não, a minha atenção se volta para o mundo real e, portanto, no que é factual

Em tudo o que é tangível, palpável e efetivo

Sim, dou meu crédito no espaço existente do que toco e sinto

E não do que eu imagino ou fantasio, oh! jamais

Ao qu’eu digo que minha atenção se concentra no presente

E nunca n’um mundo de ficção a existir n’um futuro o qual ninguém me garante

que o terei [ou mesmo se virá]

 

Ao que insisto em dizer que vivo “com meus pés no chão”

Isso mesmo: não vivo “à parte” (alheio) de meu mundo

Não vivo, portanto, apartado d’ele, e muito menos alienando “n’ele”

Como tantos que tentam se abrigar em seus templos, a querer fugir do mundo

Ou porque têm medo de ir para o inferno

Ou mais por que apreciam ser iludidos pela Teologia da Prosperidade, a crer que

um dia ficarão ricos e milionários

 

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Na verdade, nem seus pastores acreditam no inferno

Se acreditassem não fariam o que [sempre] fazem:

Enganar e explorar seus “fiéis” a partir da "teologia do medo"

Ou propô-los uma barganha com Deus, pela recompensa a que terão em

função do dízimo que para o pastor é dado

Oh! Tais religiões merecem, certamente, o título de “ópio do povo”

Já que seus membros vivem [mais] no "mundo da lua" e raramente no "mundo de verdade"

Pergunte para um usuário de ópio como é seu efeito, a que comprovará o que digo

 

E então, se eu acredito (ou não) em Deus ou no inferno?

Explicar-me-ei d’outra forma:

O termo (a palavra) “acreditar” só se aplica ao que não pode ser “provado”

E assim, no íntimo, quase todos duvidam (senão todos)

 

E nest’hora, tenho certeza de que alguém me perguntará:

- Em que acreditas, então?

Ao que responderei:

- Eu não acredito em nada, ou, então, eu não quero perder meu tempo em “querer acreditar”

no que quer que seja [ou não ”seja”]

Até porque o que “é” não pode deixar de “ser” caso [eu] não acredite

E o que “não é” não passará a ser se [eu agora] nele [ou  nisto] acreditar

 

1703897.jpg

 

Pois bem, se é para eu “colocar a minha mão no fogo” e, também para satisfazer

sua curiosidade, eu acredito, sim, nesta caneta que co’ela escrevo,

acredito no computador em que nele digito,

acredito na mesa a estar à minha frente

Já tudo isto é concreto e posso neles tocar com os meus sentidos

E quer saber mais?

Na prática, os que se dizem “professar uma religião” ou dizem acreditar em Deus,

na verdade estão enganando a eles próprios (como também a outros) 

Em espírito e verdade eles não acreditam que “Deus é amor”

Ah! nunca acreditaram

Se acreditassem, a ninguém odiariam

Nem assassinatos cometeriam pelo que muitos o fazem [como um ato de louvor ao "seu deus"]

Ou, pelo que muitos acreditam, em nome de [seu] Deus

 

E, só para finalizar:

Em toda expressão onde se diz “eu acredito” paira uma forte dúvida

à qual seria uma grande hipocrisia negar

E, portanto, há muita mentira nas palavras de quem diz “eu acredito”

Acreditar não é propriamente acreditar, é apenas “querer acreditar”

E se alguém quer acreditar é porque não acredita [realmente]

 

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14 de julho de 2024

 

IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

NÃO ACREDITO EM NADA!

 

Do que outrora medo eu tinha, hoje não me afeta nem, é claro, me assusta

Há em mim um cenário que o tempo todo muda (continuamente)

Ou uma casa [em que "sou"] onde o tempo todo se alteram seus moradores

Com os quais co’eles vivo (ou morro)

E se ontem um chegou, hoje mesmo já foi embora

E amanhã outro virá (ou mesmo ainda hoje)

Quantos já moraram em minha casa?

Quantos medos e credos eu já tive?

Não sei, perdi a conta!

 

Do que aqui eu tenho mais medo?

Direi, então, e com a maior sinceridade:

Tenho mais medo (neste mundo e tempo) de perder meu emprego do que em ir para o inferno

Já que meu emprego é o que tenho [aqui] no meu espaço concreto (mundo real)

E o inferno não é algo que pertence ao meu atual tempo (tempo mental d'agora)

É verdade: o que é o inferno para muitos para mim não significa nada

E, por isso, a sua "ideia" não pode me afetar

 

O tempo de ter medo do inferno [para mim] já passou

(Não existe mais)

Pelo que já deu o fora faz um bom tempo

O mundo é o que é para mim "certo"

Este em que nel’estou “com os pés no chão”

E o inferno, em minha ótica, só existe “no mundo de faz de conta” das religiões

Destas mesmas que querem a muitos desviar a atenção [justamente] do que ocorre

neste mundo

 

Não, a minha atenção se volta para o mundo real e, portanto, no que é factual

Em tudo o que é tangível, palpável e efetivo

Sim, dou meu crédito no espaço existente do que toco e sinto

E não do que eu imagino ou fantasio, oh! jamais

Ao qu’eu digo que minha atenção se concentra no presente

E nunca n’um mundo de ficção a existir n’um futuro o qual ninguém me garante

que o terei [ou mesmo se virá]

 

Ao que insisto em dizer que vivo “com meus pés no chão”

Isso mesmo: não vivo “à parte” (alheio) de meu mundo

Não vivo, portanto, apartado d’ele, e muito menos alienando “n’ele”

Como tantos que tentam se abrigar em seus templos, a querer fugir do mundo

Ou porque têm medo de ir para o inferno

Ou mais por que apreciam ser iludidos pela Teologia da Prosperidade, a crer que

um dia ficarão ricos e milionários

 

Na verdade, nem seus pastores acreditam no inferno

Se acreditassem não fariam o que [sempre] fazem:

Enganar e explorar seus “fiéis” a partir da "teologia do medo"

Ou propô-los uma barganha com Deus, pela recompensa a que terão em

função do dízimo que para o pastor é dado

Oh! Tais religiões merecem, certamente, o título de “ópio do povo”

Já que seus membros vivem [mais] no "mundo da lua" e raramente no "mundo de verdade"

Pergunte para um usuário de ópio como é seu efeito, a que comprovará o que digo

 

E então, se eu acredito (ou não) em Deus ou no inferno?

Explicar-me-ei d’outra forma:

O termo (a palavra) “acreditar” só se aplica ao que não pode ser “provado”

E assim, no íntimo, quase todos duvidam (senão todos)

 

E nest’hora, tenho certeza de que alguém me perguntará:

- Em que acreditas, então?

Ao que responderei:

- Eu não acredito em nada, ou, então, eu não quero perder meu tempo em “querer acreditar”

no que quer que seja [ou não ”seja”]

Até porque o que “é” não pode deixar de “ser” caso [eu] não acredite

E o que “não é” não passará a ser se [eu agora] nele [ou  nisto] acreditar

 

Pois bem, se é para eu “colocar a minha mão no fogo” e, também para satisfazer

sua curiosidade, eu acredito, sim, nesta caneta que co’ela escrevo,

acredito no computador em que nele digito,

acredito na mesa a estar à minha frente

Já tudo isto é concreto e posso neles tocar com os meus sentidos

E quer saber mais?

Na prática, os que se dizem “professar uma religião” ou dizem acreditar em Deus,

na verdade estão enganando a eles próprios (como também a outros) 

Em espírito e verdade eles não acreditam que “Deus é amor”

Ah! nunca acreditaram

Se acreditassem, a ninguém odiariam

Nem assassinatos cometeriam pelo que muitos o fazem [como um ato de louvor ao "seu deus"]

Ou, pelo que muitos acreditam, em nome de [seu] Deus

 

E, só para finalizar:

Em toda expressão onde se diz “eu acredito” paira uma forte dúvida

à qual seria uma grande hipocrisia negar

E, portanto, há muita mentira nas palavras de quem diz “eu acredito”

Acreditar não é propriamente acreditar, é apenas “querer acreditar”

E se alguém quer acreditar é porque não acredita [realmente]

 

14 de julho de 2024

 

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 14/07/2024
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