Poema de Emmi e Barthes.

Não vou apenas soprar e sussurrar,

ouvindo pela janela o vento cantar,

sobre a sua carne, para incendiá-la,

mais antigo, que os rituais da cabala,

Te beijarei com mordidas leves,

para além daquilo, que a luz de nossos sonhos prescrevem,

acariciarei _*suave*_ e longamente,

seu lindo corpo, seus olhos e suas sobrancelhas impertinentes.

Seremos dois amantes, nas marés do desejo,

navegantes, no rio Tejo.

explorando cada centímetro de pele,

na aurora que nos impele,

com a fome de nossos corpos,

para interligarmos, no coração da _*calma,*_

as tempestades de nossas _*almas.*_

nossos olhares florescerão,

no puro fogo, aceso, pelos nossos beijos de verão.

Esqueceremos os reencontros e desencontros, que a vida nos proporciona,

pois, em nossos momentos juntos, só a eternidade funciona,

Temos livre escolha?

Além de nos perder um no outro?

O verão voltando em Agosto?

em cada toque,

inspirando o seu gemido suave,

blues e _*rock*_,

tens dos crepúsculos, a chave.

Vivamos então, o que importa,

tua essência pulsando na minha aorta,

sejamos pessoas, sem reações apressadas,

as minhas raízes, alimentando as tuas risadas.

onde em nosso universo íntimo, amar, sem nada esperar, não é heresia,

e cada carícia é um verso, de nossa própria poesia.

Os caminhos que nos trouxeram até aqui,

branco, preto e tupi-guarani,

são as notas da melodia do nosso ser,

sentir-te perto de mim, é que é viver.

Eu ainda não quero enforcar em um pé de alface,

o meu ego,

nem prefiro ficar cego,

porquê, se eu não estiver me iludindo,

vc está vindo, não indo.

Emmi e Barthes.

BARTHES e Emmi.
Enviado por BARTHES em 09/07/2024
Reeditado em 12/07/2024
Código do texto: T8103396
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