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Não entendo o que há por trás de meus olhos, 
que me molham as faces. 
Temo os meus olhos! 
Porque temo minhas contradições e mentiras – traições de mim mesma, memórias costuradas cuidadosamente em meus dias. 
Temo os meus olhos, 
porque temo ver o que queria tanto; 
e temo saber que tudo o que eu queria, 
dos teus olhos, tenha se apagado. 
Temo os teus olhos! 
E lhe rezo uma oração confusa, onde lhe rogo que me resgata o sono e me devolva os sonhos, 
que me roubaste um dia, impunemente
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MIRAH
Enviado por MIRAH em 09/01/2008
Reeditado em 09/01/2008
Código do texto: T810285