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Não entendo o que há por trás de meus olhos,
que me molham as faces.
Temo os meus olhos!
Porque temo minhas contradições e mentiras – traições de mim mesma, memórias costuradas cuidadosamente em meus dias.
Temo os meus olhos,
porque temo ver o que queria tanto;
e temo saber que tudo o que eu queria,
dos teus olhos, tenha se apagado.
Temo os teus olhos!
E lhe rezo uma oração confusa, onde lhe rogo que me resgata o sono e me devolva os sonhos,
que me roubaste um dia, impunemente.